quarta-feira, 31 de março de 2010

XII Encontro Estadual de Pessoas com Deficiência Física em Alagoas.

Nos próximos dias 23 e 24 de abril será realizado o XII Encontro Estadual de Pessoas com Deficiência Física em Alagoas.
O Evento é realizado pela Federação de Entidades de Deficientes Físicos em Alagoas (Fedefal) e tem como tema: "Políticas Públicas: um direito de todos e um dever do Estado.
Local: Quartel Geral do Exército - Av. Fernandes Lima, Farol - Maceió/AL
Horário: a partir ds 9h.
Maiores informações pelos telefones: (82)9107-6538/2121-8692.

Programação.


Dia 23 de abril

9:00 hs - Abertura oficial com as autoridades presentes.

9:30 hs - Conferencia magna, com o tema direitos uma questão de cidadania. Com a Dr. Rita Mendonça, especialista em pesquisa sobre direitos da pessoa com deficiência.

10:00 hs - Mesa redonda com o tema: acessibilidade uma questão de cidadania.

11:30hs - Debates.

12:00hs - Almoço.
14:00 hs- Mesa redonda: políticas publicas um direito de todos.

16:00 hs debates

17:00hs encerramento dos trabalhos.

Dia 24 de abril.

8:30 questoes interna do movimento.

11:30 encerramento com o almoço.

REGULAMENTO DE PARTICIPAÇÃO


DOS OBJETIVOS.

I. O Xll encontro estadual de entidades de pessoas com deficiência do Estado de Alagoas, tem como objetivo avaliar as políticas públicas no estado e propor melhorias em sua execução.

II. Capacitar os participantes transformando em agente multiplicador a respeito dos direitos e deveres das pessoas com deficiência no cenário estadual.

III. Fazer com que as políticas públicas sejam efetivadas dando pleno direitos de participação de dotos os cidadãos.

DA PARTICIPAÇÃO.

I. Participarão do Xll encontro estadual de entidades de pessoas com deficiencia física do estado de alagoas, todas as entidades filiadas a FEDEFAL.

II. Cada entidade terá direito de participar do evento com um grupo de ate 5 pessoas

III. Fica proibido a participação de um grupo superior a cinco pessoas.

IV. As entidades elegerá entre os diretores da instituição, as pessoas que irão participar.

V. As entidades informarão a fedefal até o dia 15 de abril a confirmação de sua participação, informando a quantidade de pessoas e discriminado da seguinte forma:

Quantos do sexo masculino.

Quantos do sexo femino.

Quantos de cadeiras de rodas.

DOS DEVERES DOS PARTICIPANTES.

I. Os participantes do Xll encontro estadual de entidades de pessoas com deficiencia do estado de alagoas, ficam obrigados a trazer para o local do evento todos os utensílios necessários como: roupas de cama, toalhas de banho, sabonete, creme dental.

II. Cada participante contribuirá com o valor de R$ 10,00 .

III. Os participantes irão pernoitar no local do evento em alojamentos.


Dever da FEDEFAL.

I. Colocará a disposição dos participantes, 2 alojamentos sendo um masculino e outro feminino.

II. Um auditório para realização dos trabalhos.

III. Almoço e jantar no dia 23, e café da manha e almoço no dia 24.

IV. Materiais didático que se fizer necessário.


http://umdireitoquerespeite.blogspot.com/2010/03/xii-encontro-estadual-de-pessoas-com.html

Maceió ganha 15 novos ônibus adaptados.

A empresa de transportes urbanos Piedade entregou na manhã desta terça-feira (30) 15 novos ônibus adaptados à cidade de Maceió. Os ônibus irão integrar a frota que circula na região do Benedito Bentes facilitando com isso a acessibilidade no transporte urbana da Cidade. De acordo com Luiz Carlos Santana presidente da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas – Adefal a aquisição destes 15 novos ônibus é uma conquista importante para a sociedade. “Maceió vem dando um grande passo no que se refere à adequação do Termo de Ajuste de Conduta- TAC, o qual regulamenta que até o ano de 2011, 30% da frota esteja adaptada” e 2014 100% da frota. Acredito que em 2011 já estaremos superando o percentual de 30% da frota de ônibus adaptados de Maceió, o que já é um grande avanço, mesmo ainda não sendo o ideal”, destacou Santana. Para Luiz Carlos Santana a aquisição dos novos ônibus adaptados demonstra o compromisso da empresa Piedade em cumprir o que determina a legislação. “Essa é uma conquista do povo de Maceió, e não apenas da pessoa com deficiência. Quando falamos em acessibilidade não pensamos exclusivamente na pessoa com deficiência, pensamos também nos idosos, obesos, gestantes e em todas aquelas pessoas que possam apresentar qualquer tipo de dificuldade de locomoção seja ela permanente ou temporária”, explica Santana.

http://adefal.org/?pagina=noticias&id=160

domingo, 28 de março de 2010

Alagoas: Semana da valorização da pessoa com deficiência.

O Senado comemora a 5ª semana da valorização da pessoa com necessidades especiais, visando a mobilizar governos para políticas de acessibilidade. Talvez, Maceió desperte para a questão, a Prefeitura vem atuando em várias áreas e frentes, quem sabe chegará a vez de se olhar para o deficiente. Há dezenas de caminhões restaurando ruas, contudo as calçadas são responsabilidade dos condomínios que deveriam ser cobrados e multados por não observarem as normas técnicas da construção. Pela enésima vez abordo o tema, não por apresentar sequela de um acidente cirúrgico, mas, por milhares que tentam deambular por ruas esburacadas desniveladas, calçadas altas quebradas da cidade. Tenho denunciado inúmeras quedas com consequências, o faço pelos cadeirantes, cegos, doadores transplantados e milhares de velhos cognominados “a melhor idade” formada por diabéticos, cardiopatas, portadores de mal de Parkinson ou Alzheimer, ainda em forma incipientes, portadores de DPOC, enfizematosos que se fadigam ao mínimo esforço. Estes aconselhados por seu médico a praticarem exercícios aeróbicos, hidroterapia e caminhada, mas, seu salário de pensionista do INSS, ou aposentado de qualquer órgão público do Poder Executivo não o permite e planos de saúde ignoram a etimologia a consideram estética! Sem opção, mas, para seguir conselho do médico (que mal remunerado migra para outras atividades, principalmente política), os pobres deficientes para praticar atividade aeróbica grátis, ainda não lhe é cobrada taxa de deambulação, já lhe cobram de iluminação pública, lixo, esgoto,assim eles tentam caminhadas pelas ruas, mas, apesar de todo trabalho da prefeitura, este aspecto tem sido postergado, condomínios e construtoras ignoram as normas técnicas.

Por outro lado, quase todas as cidades do país, procuram facilitar a vida destas marginalizadas criaturas, que se isolam por falta de acesso físico a logradouros, pelas pessoas que as consideram “tadinhas, incapazes de se auto sustentarem!”.
O poder público ignora seus apelos e não são apenas as cognominadas “com necessidades especiais” (talvez a denominação seja para aumentar a auto estima do deficiente); o fato é que há muitos cegos, cadeirantes, saci pererê – este sem poder adquirir muleta, pula com a perna que lhe resta – entre os carros que circulam com motoristas indiferentes à sua existência.
Se é que se pode chamar existência daqueles que mendigam entre veículos, apoiados numa única perna, sujeitos à compaixão dos que ainda se comovem com a situação dos irmãos por quem Jesus também deu a vida!
Ainda que Jesus existisse antes de todos os tempos Ele veio ao mundo como homem para que todos tenham vida, e vida em abundância, pois Seu Pai, ao criar o mundo deu à humanidade todas as condições para que seus filhos desfrutassem de uma vida plena: água, terra,animais,solo, minérios, florestas, fontes de alimentação, biodiversidade e o perdão, recursos que por si só sustentariam toda a humanidade por milênios, não fosse a ação devastadora irresponsável de alguns que vêm destruindo o que Deus deixou ao homem para que pudesse desfrutar de uma vida em abundância!
A Câmara por necessidade de duas vereadoras, investiu na sua acessibilidade à sala de reuniões, mas os demais deficientes continuam caindo, fraturando ossos, mandíbula, dentes, talvez, os responsáveis desconheçam o drama de quem precisa deambular pela cidade, possivelmente porque circulam em carros. No Sul, padronizaram largura, altura revestimento, rampas, de ruas e calçadas, faixas especiais próximas à esquina, telefones, para facilitar sua deambulação. A novela das 8 mostra o que se pode fazer para sua inclusão, levado em cadeira flutuante ao mar por agente público e se sinta incluído
Pelo trabalho que desenvolve a prefeitura, nos fica a esperança de que ainda neste mandato Maceió, deixe de ser apenas uma cidade turística, mas uma cidade adaptada a deficientes e idosos autóctones.

http://www.ojornalweb.com/2010/03/16/semana-da-valorizacao-da-pessoa-com-deficiencia/

sexta-feira, 26 de março de 2010

Maceió: SMTT lança campanha 'Essa Vaga é Muito Especial'

Prefeito Cícero Almeida e superintendente do SMTT, cel Coutinho, no lançamento da Campanha 'Essa Vaga é Muito Especial

Os idosos e portadores de necessidades especiais já contam, desde esta segunda-feira (08/03/10), com um novo serviço oferecido pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT). Por meio da campanha “Essa Vaga é Muito Especial”, eles poderão se cadastrar e ganhar um cartão que os identifica durante a ocupação de uma vaga especial nos estacionamentos. Para isso, basta colocar o documento no painel do veículo. Com a campanha, lançada nesta segunda pela manhã, a SMTT quer incentivar o uso consciente das vagas destinadas às pessoas portadoras de necessidades especiais e idosos. Durante a solenidade de lançamento, realizada no estacionamento do GBarbosa, em Cruz das Almas, o prefeito Cícero Almeida entregou a um idoso o primeiro cartão confeccionado pela campanha.


“Apesar de Maceió não ter sido projetada para o futuro, estamos fazendo o melhor para atender aos deficientes e idosos de nossa capital”, disse o prefeito durante a entrega do documento.

Já o superintendente da SMTT, coronel Jorge Coutinho, disse que Maceió é uma das primeiras capitais do Nordeste a adotar esse projeto, que cumpre uma das resoluções expedidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

“Só quem tem uma deficiência de locomoção sabe a importância desse projeto. E Maceió não poderia ficar sem implantar o que determina a resolução do Contran”, destaca Coutinho. A iniciativa foi bastante elogiada pela diretoria da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal).

Para se cadastrar e ter direito ao cartão, os idosos devem levar um comprovante de residência, CPF e identidade ao posto montado pela SMTT no supermercado GBarbosa, em Cruz das Almas. Já os portadores de deficiência devem levar, além desses documentos, um laudo médico que atesta a deficiência.

“A SMTT vai criar outros pontos de credenciamento no Hiper Bompreço da Jatiúca e no Extra da Gruta”, adianta a coordenadora da campanha, Zesilda Accioly.
 
http://www.rosinhadaadefal.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=216:smtt-lanca-campanha-essa-vaga-e-muito-especial&catid=34:ultimas-noticias

Estádios da Copa não têm acesso para deficientes.

O clime esquentou na África do Sul. Nesta quinta-feira, Membros da Aliança de Deficientes da África do Sul (Sa'adah) fizeram uma manifestação queimando pneus e rodas em frente ao Estádio Soccer City, em Johanesburgo.
O protesto na frente do estádio da final da Copa aconteceu devido à falta de acesso para os deficientes físicos neste e nos demais estádios do Mundial deste ano. "Queimamos rodas porque elas são nossa mobilidade, mas não podem nos levar aos estádios", disse Ari Seirlis, membro da aliança, à imprensa local.

"Queremos estar ali, queremos ser parte da ação, mas os estádios não estão preparados para nos acomodar", continuou o deficiente físico. De acordo com Seirlis, o gesto foi simbólico e não tem como pretensão causar outros protestos, e sim mostrar a frustração dos deficientes por não poder assistir aos jogos da Copa.
Outros membros da Sa'adah protestaram no estacionamento em frente à sede da Federação Sul-Africana de Futebol, e também entregaram um memorando a Danny Jordaan, diretor-executivo do Comitê Organizador da Copa.
Ao receber o memorando, Jordaan afirmou que vai organizar uma reunião com os representantes da Sa'adah para discutir as reivindicações dos deficientes. O encontro acontecerá no próximo dia 31.

http://www.deficiente.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=804:estadios-da-copa-nao-tem-acesso-para-deficientes&catid=1:ultimas

Centro de Reabilitação Visual é inaugurado em Maceió .


A vereadora Rosinha da Adefal participou, na última quarta (17/03/10), da inauguração do Centro de Reabilitação Visual (Cervi). Além da parlamentar estavam presentes na solenidade a secretária-adjunta de Estado da Saúde, Júlia Levino, representantes de instituições que atuam na assistência a pessoa com deficiente, médicos, empresários, entre outros.


A iniciativa de abrir o centro foi de um grupo de oftalmologistas do Estado que sonhavam com uma instituição de reabilitação visual. Agora, cegos, pessoas com baixa visão e crianças que nasceram com o problema poderão contar com uma equipe multidisciplinar para atendê-los.

A parlamentar comemorou a abertura de mais um centro que trate a pessoa com deficiência. “Já temos instituições como a Adefal, a APAE entre outras que tratam da pessoa com deficiência física e a agora ter um centro que trata da pessoa com deficiência visual é uma grande conquista”.

 http://www.rosinhadaadefal.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=229:centro-de-reabilitacao-visual-e-inaugurado-em-maceio&catid=34:ultimas-noticias

quinta-feira, 25 de março de 2010

Maceió: Escola Estadual Tavares Bastos é destaque em revista nacional que aborda a educação pública.

Unidade de ensino oferta atendimento especializado há cerca de 30 anos


O bem-sucedido atendimento especializado a surdos ofertado pela Escola Estadual Tavares Bastos há três décadas ganhou notoriedade nacional na revista Escola Pública, publicação bimensal destinada a mantenedores, educadores e interessados em educação. A unidade foi fundada em 1932. Desde 2003 as pessoas com necessidades especiais estão estudando nas salas de ensino regular.
A escola, localizada na Praça do Centenário, Farol, possui 26 intérpretes que trabalham nos horários da manhã, tarde e noite. Ao todo, são 1.381 alunos. Deste montante, cerca de 300 são surdos. Lá, também são atendidos os alunos surdo-autistas, hiperativos e com necessidades físicas e mentais. A escola oferece Ensino Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A diretora geral da Tavares Bastos, professora Rosa Maria Lemos Barbosa, destaca que no início de cada ano letivo é desenvolvido um macroprojeto que tem como base a campanha da fraternidade. “Este ano iremos trabalhar a questão da economia e da vida. Geralmente, nossos temas estão embasados em ética, cidadania, justiça e solidariedade”, informa.
A gestora enfatiza que a língua portuguesa precisa ser a segunda língua dos surdos. Ela acrescenta que a língua materna deles deve ser a Libras; sem ela o surdo não entende nada. “Sinto-me orgulhosa em ver a escola é um dos exemplos citados pela revista Escola Pública. Temos lutado bastante para promover a inclusão. Esta reportagem mostra à sociedade que existem espaços que promovem inclusão e nós somos um deles”, frisa.
Já Thâmara Lima Brandão Carnaúba, diretora adjunta e coordenadora de Educação Especial da escola, considera que enquanto professora percebe que os demais colegas de profissão enxergam os surdos como cidadãos que merecem uma educação igual àquela que é oferecida ao aluno ouvinte. “A realização de um concurso público para intérpretes facilitaria e muito o nosso trabalho. Os profissionais que atuam conosco são contratados. Sabemos das dificuldades do Estado. Entretanto, entendemos que é necessário continuar promovendo inclusão”, relata.
Thaís Estefane, 16 anos, aluna surda do 1º ano do Ensino Médio, diz que estudar na Tavares Bastos mudou a vida dela. “As pessoas aqui são muito boas. A experiência de estar aqui é fantástica. No futuro, pretendo ser médica veterinária. No passado, era difícil me relacionar com as pessoas. Agora, isso mudou. Sinto-me muito feliz”, revela.
Jéssica Nobre Cedrim, 17 anos, aluna surda também do 1º ano do Ensino Médio, confessa que gosta da parceria que conseguiu estabelecer com os colegas da escola. “Meu convívio com os professores é ótimo. Eles ensinam bem e isso ajuda a clarear meus pensamentos. Pretendo ser dentista. Acho que esta profissão combina comigo”, reconhece.
Márcia Cristina Félix de Lima, educanda surda, explica que quando tomou noção que era uma pessoa com necessidade especial descobriu que iria precisar enfrentar muitas dificuldades. “Entretanto, não desisti. Adoro dançar e tenho muita afinidade com a disciplina de português. Prefiro namorar pessoas surdas. Ainda não defini o que pretendo cursar na universidade”, comenta.
Leoni Oliveira Bernardo, 12 anos, aluno ouvinte do 9º ano, admite que a Tavares Bastos é um lugar muito bom para aprender. “Já consigo falar um pouco com alunos surdos. Nosso convívio é muito tranquilo. A disciplina que mais gosto é a matemática”, assinala.

http://www.educacao.al.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/escola-estadual-tavares-bastos-e-destaque-em-revista-nacional-que-aborda-a-educacao-publica/

quarta-feira, 24 de março de 2010

Dia municipal da educação inclusiva será comemorado em São Paulo.

Evento debaterá as diversas possibilidades para uma educação inclusiva. A cerimônia será em 14 de abril, Câmara Municipal, em São Paulo.


Pela primeira vez, a cidade de São Paulo celebra o Dia Municipal em Defesa da Educação Inclusiva, cuja data (14 de abril) foi instituída pela Lei 15.034, de iniciativa do vereador Floriano Pesaro. Para comemorar a data, os vereadores Floriano Pesaro e Mara Gabrilli promovem na Câmara Municipal uma reunião com especialistas para debater as diversas possibilidades para uma educação inclusiva. A cerimônia será em 14 de abril, das 8h30 às 12h30, no plenário da Câmara Municipal.

"Comemorar esta data significa incluir este tema na agenda política da cidade, em consonância com as ações do Sistema Conselho de Psicologia, composto pelo Conselho Federal de Psicologia e 17 Conselhos Regionais, reforça a conceituação de Educação Inclusiva, incorporando ao processo os indivíduos deixados à margem do processo educacional brasileiro", ressalta o vereador Floriano Pesaro.

"Desejamos que, em um futuro próximo, eventos como esse não sejam mais necessários, já que o planejamento pedagógico de cada escola atenderá às necessidades e possibilidades de cada aluno e assim, teremos uma educação mais condizente com as necessidades do nosso tempo", completa a vereadora Mara Gabrilli.

Programação:

8h – Café

9h - Abertura e Mesa das Autoridades

10h15 - Mesa 1: "Os desafios da Educação Inclusiva"

Palestrantes:

-Dr. Lino de Macedo (área escolar)

-Dra. Maria Cristina Kupfer (dia a dia das instituições)

Mediadora: Eliana Almeida

Testemunhos: Neivaldo Zovico e Rodrigo Mendes

11h15 - Mesa 2: "Experiências Escolares"

Palestrantes:

-Escolas Particulares (Alecrim e Bandeirantes)

-Silvana Drago - Representante da Secretaria Municipal de Educação

-Maria Elizabete da Costa - Diretora do CAPE/ Serviço de Educação Especial da Secretaria Estadual de Educação

-Claudinei Radica - EMTU

Mediador: Guilherme Bara

12h30: Encerramento - vereadores Floriano Pesaro e Mara Gabrilli

http://deficientealerta.blogspot.com/

sexta-feira, 19 de março de 2010

Pestalozzi de Maceió assina convênio com Japão.

Governo japonês vai financiar cozinha experimental para capacitação de jovens e adultos na instituição.
Sociedade Pestalozzi de Maceió dá um importante passo para a qualificação profissional de jovens e adultos atendidos pela instituição. Hoje, a presidenta da Pestalozzi, Tereza Amaral, segue para Recife (PE) onde assina um convênio com o consulado do Japão para a construção de uma cozinha experimental.

"Esta é uma oportunidade maravilhosa que surgiu para a nossa Pestalozzi. Com esta cozinha, vamos desenvolver oficinas profissionalizantes para os alunos, ou seja, capacitar e desenvolver os jovens e suas famílias para a inserção no mercado de trabalho", explica Tereza Amaral.
De acordo com a presidenta da Pestalozzi, o consulado do Japão buscava organizações não-governamentais que ajudassem a trazer bem-estar social para famílias de portadores de deficiências, conheceu o trabalho da Pestalozzi de Maceió, seus projetos e acabou optando por financiar a cozinha experimental. "O primeiro contato deu-se em agosto do ano passado, mandamos o projeto para o consulado, que o traduziu para o japonês e encaminhou para o seu governo. Como foi aprovado, agora vamos receber a verba e o acompanhamento técnico para o desenvolvimento do projeto", completa.

http://www.amigosdaterezanelma.com/2010/03/pestalozzi-de-maceio-assina-convenio.html

"Site traz vagas de emprego para deficientes."

"Aprendiz" aproxima o deficiente das diversas vagas oferecidas por empresas em todo o país.
O artigo 93 da lei 8.213 de 1991 diz que as empresas com mais de 100 funcionários devem preencher entre 2% a 5% (dependendo da proporção) de seus cargos contratando pessoas com deficiência. Essa lei é conhecida entre aqueles que de alguma forma estão relacionados a esse segmento da população; desde os próprios deficientes até diversas entidades. Porém, apesar de popular, não é raro ouvir de um deficiente que é muito difícil conseguir uma vaga no mercado de trabalho.

Para aproximar a pessoa com deficiência das vagas disponíveis no mercado, existe a sessão "Eficientes" do site "Aprendiz - guia de empregos". Esse site traz diversas vagas no mercado de trabalho para deficientes, oferecidas por empresas variadas (entre algumas: NET, C&A, Itaú-Unibanco, Schincariol, etc) em diversos locais do Brasil como Recife, São Paulo, Goiânia entre outras, além de notícias e informações úteis. Se você se interessou pelo conteúdo do site, visite: www.uol.com.br/aprendiz/guiadeempregos/eficientes/.

http://deficientealerta.blogspot.com/

Aparelho faz cego "enxergar com a língua".


Um equipamento pioneiro, desenvolvido nos Estados Unidos, promete ajudar pessoas cegas a ler com a língua. O aparelho consiste em uma câmera acoplada a óculos especiais, que manda sinais de luz para uma placa de eletrodos introduzida na boca. Esta placa dá pequenos choques formando uma "imagem" sobre a língua.
Segundo os cientistas da Universidade de Pittsburgh, o equipamento funciona melhor com pessoas que já tiveram a visão normal antes. Por isso, um dos primeiros voluntários é um ex-soldado britânico que ficou cego após um ataque no Iraque.

O novo aparelho poderá custar mais de US$ 15 mil.

http://deficientealerta.blogspot.com/search?updated-max=2010-03-16T00%3A13%3A00-03%3A00&max-results=15

sábado, 13 de março de 2010

Pessoas Com Deficiência: Aspectos Psicológicos, Intervenções Clínicas, Dificuldades e Possibilidades Profissionais

Psicologia e Deficiência – Professor Emílio Figueira*


Embora minha intenção seja abordar neste artigo pontos, comportamentos e aspectos psicológicos de quem nasce ou adquire algum tipo de deficiência ao longo da vida, é preciso acentuar, logo de início, o grande erro em pensar na existência de técnicas especiais para atendimento psicológico de pessoas com deficiência. O que podemos dizer é que, dependendo da deficiência, poderá haver peculiaridades relacionadas à sua condição orgânica e, sendo congênita, física ou mental, ter implicações no desenvolvimento ou ajustamento da criança que, segundo Amiralian (1997, p. 35), “já ao nascer, apresenta uma condição orgânica diferente e que, portanto, vai constituir-se como pessoa a partir de uma estrutura orgânica peculiar”. Enquanto psicólogos dispostos a atuar nesta área, é fundamental o conhecimento das implicações geradas pela “perda orgânica para a dinâmica de personalidade e ajustamento pessoal e social daqueles que, por diferentes razões, vieram adquirir uma deficiência. Esses conhecimentos pressupõem a compreensão das limitações fundamentais impostas pelas deficiências e a compreensão das limitações das condições afetivo-emocionais que as acompanham”.
Nunca é demais lembrar que estamos falando de pessoas. E pessoas não são todas iguais. Assim como as que têm algum tipo de limitação não são todas iguais, não formam um grupo homogêneo. Do mesmo modo, a Psicologia não é uma ciência exata. Portanto, toda afirmativa pode ser perigosa, correndo o risco das generalizações, ou seja, cada caso é um caso!
A minha amiga professora Lígia Assumpção Amaral acentuava que muitos profissionais têm dificuldades em trabalhar com pessoas com deficiência. Isto porque, independente de sua formação profissional, são pessoas. E, como a maioria da população, trazem no inconsciente coletivo mitos, “pré-conceitos” e mecanismo de defesa com relação às pessoas com deficiência. Nem todos que se formam em Psicologia estão prontos ou desejam construir uma relação profissional-cliente com esse grupo.
Ter uma deficiência interfere tanto na pessoa que a possui (no desenvolvimento, aprendizagem, personalidade, relações familiares e sociais, aspectos estruturais ou funcionais), quanto no profissional que a atende. Na pessoa com deficiência essa intervenção está ligada a inúmeros fatores, tais como: tipo de deficiência, intensidade, extensão, época de sua incidência. Olhando o seu histórico, leva-se em consideração as oportunidades de desenvolvimento e ajustamento que foram oferecidas ou negadas ao paciente.
Com relação aos profissionais que têm dificuldades de atender e se relacionar com essa classe de pessoas, essa convivência pode levar-lhes a aflorar suas próprias limitações ou suas “deficiências” – num desabar de falsas sensações de onipotência. Por isto, a negação torna-se um mecanismo de defesa para o não atendimento. Amiralian (1997, p. 34), citando Fedidá, acentua que para muitos – e os profissionais de psicologia não estão isento disto -, “a deficiência é intolerável, não só por fazer ressurgir insuportáveis angústias de castração, destruição e desmoronamento, mas também por lembrar que o deficiente é sempre um sobrevivente que escapou de um cataclismo, de uma catástrofe que já ocorreu, o que poderá acontecer a qualquer um. (…) Como um espelho perturbador, pode fazer reviver angústias primitivas”.
Por outro lado, segundo Amaral, (1991, p. 19), “no exercício de suas funções dois “mundos diferentes” se encontram. (…) Alertados, conscientizados e, ao mesmo tempo, respaldados por esse saber recém-construído, muitos profissionais têm podido re-ver, re-pensar e re-fazer sua prática, tanto do ponto de vista técnico como das relações interpessoais”.
Por meio de experiências pessoais de suas significações de deficiências, o psicólogo estará apto a rever suas emoções, afetos, aprender com suas negações, sendo capaz de “conquistar a percepção da deficiência como um objeto compartilhado e de proporcionar ao nosso cliente um ambiente acolhedor e condições facilitadoras para sua aceitação dessa condição, favorecendo e possibilitando seu próprio desenvolvimento” (Amiralian 1997, p. 34).
Após toda a avaliação psicológica e fechamento do diagnóstico, é necessário avaliarmos realisticamente os nossos limites enquanto psicoterapeutas. Já nos chegaram notícias de colegas que atenderam casos além de seus níveis de habilidades e conhecimentos sobre questões que envolvem pessoas com deficiência. E o prejuízo foi ainda mais para o paciente.
Aspectos iniciais das deficiências adquiridas
Tanto os acidentes automobilísticos ou em ambientes de trabalho, mas principalmente as armas de fogo como outros motivos, têm sido as principais causas de aquisição de deficiência permanente no Brasil. Essas vítimas poderão passar por vários estágios iniciais assim estabelecidos:
CHOQUE: Quando elas realmente não captam o que está acontecendo, ou seja, que agora ela tem uma deficiência e, com isto, ainda não há sinais de ansiedade.
LUTO: Perda da motivação de conviver com essa realidade.
NEGAÇÃO: Fruto de uma carga de cobrança. É quando a pessoa que adquiriu uma deficiência sente o status de desvalorização da sociedade. Uma sensação de impotência pessoal e profissional que geram estados de autodesvalorização, sentimentos de segregação ou opressão. À medida que a pessoa seja capaz de rompê-los, liberta-se da falsa “proteção” gerada pelo mecanismo de defesa da negação.
RAIVA: Um estado importante de ser manifestado durante a percepção da dimensão de sua perda, permitindo ao sujeito uma “válvula de escape”. Às vezes, essa raiva é projetada no médico, na equipe de enfermeiras, nos familiares, podendo comprometer ou não o processo de reabilitação.
DEPRESSÃO: Pode resultar na diminuição de motivação, refletindo nos tratamentos e atividades.
DEFESA: Gera hostilidade, sendo que algumas pessoas podem permanecer nesse estágio indefinidamente, enquanto outras, numa defesa considerada saudável, somam esforços para enfrentar e buscar sua normalização tão normal quanto possível, reconhecendo as barreiras e buscando alternativas para contorná-las.
EXPECTATIVA DE RECUPERAÇÃO: Ao notar agora que uma nova realidade a cerca, surge a preocupação com a melhora de sua deficiência.
AJUSTAMENTO: Quando a pessoa deixa de considerar suas deficiências como algo que tenha que lutar, não mais como uma barreira intransponível, procurando formas de satisfazer suas necessidades e ser uma pessoa inclusa na sociedade.
Segundo Vash (1988, p. 14), há três níveis de reconhecimentos em quem adquire uma deficiência:
Nível 1: Reconhecimento dos Fatos - A pessoa entende a natureza e a extensão das limitações, a probabilidade de permanência e as realidades da estigmatizarão social, mas detesta cada parcela disso. A deficiência é vista como tragédia e tem valência negativa.
Nível 2: Aceitação das Implicações – A pessoa tem conhecimento das realidades de suas condições sem um sentido de perda e demonstra aceitação do que é sem recriminação. Os fatos e as implicações da deficiência estão interados num estilo de vida escolhido. A deficiência é vista como um inconveniente que pode ser controlado e tem valência neutra.
Nível 3: Acolhida da Experiência – A pessoa reconhece que sem a deficiência seria diferente do que é e não tem vontade de ser diferente. Existe a valorização do fato de que a deficiência foi, é, e continuará sendo um catalisador do crescimento, desde que lhe seja permitido sê-lo. A deficiência, como todas as outras experiências de vida, é vista como uma oportunidade ou dom, e tendo valência positiva.
Esses conhecimentos básicos são fundamentais para o início de nossa atividade de intervenção. Para não corrermos certos riscos, não podemos considerar algumas dificuldades ou problemas, manifestados pela pessoa com deficiência, como decorrentes da deficiência em si, e sim encará-las como decorrentes de condições ambientais insatisfatórias ou de perturbações em interações precoces. Nossa intervenção enquanto psicólogos deverá ser em amenizar as consequências das deficiências secundarias, não considerando as dificuldades pessoais como um impedimento para a pessoa ter comportamentos mais independentes ou produtivos devido ao seu problema orgânico. Separe as dificuldades apresentadas pelo paciente e as limitações realmente impostas pela deficiência, observando se são decorrentes de outros fatores dificultantes de sua atuação. “A deficiência não deve ser considerada como a causa de manifestação de perturbações psíquicas, mas como uma condição dificultadora para as interações com o ambiente”, segundo Amiralian (1997, p. 35).
Hoje, com tantos avanços sociais, legislativos, tecnológicos na engenharia da reabilitação e na medicina, há exemplo de terapias com células-troncos, em que muitas pessoas com deficiência adquiridas ou não, estão cada vez conquistando autonomia, superando suas próprias expectativas, transcendendo-se. Caberá a nós, enquanto psicólogos, estimular essa transcendência, conduzindo a pessoa admitir, em primeiro lugar, sua deficiência no reconhecimento dos fatos, aceitação das implicações e acolhida da experiência.

Referências Bibliográficas

AMARAL, L.A. Intervenção “extramuros”: resgatar e prevenir. in. Deficiência: alternativas de intervenção. São Paulo; Casa do Psicólogo, 1997.

AMARAL, L.A. Conhecendo a deficiência (em companhia de Hércules). São Paulo, Robe, 1995.

AMARAL. L.A. Pensar a diferença/deficiência. Brasília, CORDE, 1994.

AMIRALIAN, M.L.T.M. O psicólogo e a pessoa com deficiência. in. Deficiência: alternativas de intervenção. São Paulo; Casa do Psicólogo, 1997.

VASH, C.L. Enfrentando a deficiência – a manifestação – a psicologia – a reabilitação. São Paulo; Pioneira/EDUSP, 1988.

*Emilio Figueira Jornalista, psicólogo, pós-graduado em Educação Inclusiva e doutorado em Psicanálise. Autor de mais de quarenta artigos científicos nesta área e de vinte livros, dentre os quais destaca-se “Caminhando em Silêncio – Uma introdução à trajetória da pessoa com deficiência na história do Brasil”.

http://www.inclusive.org.br/?p=14353

sexta-feira, 12 de março de 2010

Jogos Paraolímpicos de Inverno de Vancouver 2010.

                                                                                         Sumi - Mascote dos Jogos Paraolímpicos de  Inverno - Vancouver 2010


Os Jogos da Paraolimpíada de Inverno (Paraolimpíadas de Inverno de 2010) serão realizados entre 12 e 21 de Março de 2010, também em Vancouver e arredores, na província canadense da Columbia Britânica. Os Jogos Olímpicos e os Jogos Paraolímpicos de 2010 são organizados pelo Vancouver Olympic Committee (VANOC).

Devem participar cerca de 400 atletas de 40 países dos Jogos da X Paraolimpíada de Inverno. Esta será a segunda edição das Paraolimpíadas no Canadá. Os primeiros Jogos Paraolímpicos no país foram realizados nas Paraolimpíadas de Verão de 1976 em Toronto.

Calendário dos Jogos Paraolímpicos de Inverno - Vancouver 2010

Cerimônia de abertura - 12/03

Cerimônia de encerramento - 21/02

Esporte - Datas em março de 2010

Biatlo - 13 e 17

Esqui Alpino - 13 a 16 e 18 a 21

Esqui Cross-country - 14, 15, 18, 20 e 21

Curling em cadeira de rodas - 13 a 20

Hóquei sentado - 13, 14 e 16 a 20

A cerimônia de abertura será realizada em 12 de fevereiro de 2010 no BC Place Stadium, um estádio indoor de futebol americano. Esta será a primeira vez que uma abertura de Jogos Paraolímpicos será realizada num estádio coberto.

Jogos Paraolímpicos de Inverno

Os Jogos Paraolímpicos de Inverno são a versão dos Jogos para atletas com algum tipo de deficiência. Assim como acontece com os Jogos de Verão, a versão paraolímpica é realizada na mesma cidade que promove os Jogos Olímpicos de Inverno. Dessa maneira, a cidade de Vancouver sediará em 2010, mais precisamente entre os dias 12 e 21 de março, a décima edição dos Jogos Olímpicos de Inverno.
A história do esporte paraolímpico de inverno também está relacionada à 2ª Guerra Mundial. Ex-combatentes que ficaram deficientes durante a guerra queriam voltar a esquiar. A primeira edição da Paraolimpíada de Inverno ocorreu em 1976, na cidade de Ömsköldsvik, na Suécia. Cerca de 250 cadeirantes, amputados e cegos de 14 países participaram das competições. Quatro anos depois, na Noruega, 350 atletas representaram 18 nações. Em Turim, Itália, em 2006, 1.300 pessoas entre atletas, guias e técnicos representaram 39 países.
Disputam os Jogos Paraolímpicos de Inverno atletas amputados, lesionados medulares, paralisados cerebrais, Les Autres, deficientes mentais e visuais.
Cinco esportes estarão sendo disputados em Vancouver 2010: esqui alpino, biatlo, esqui cross-country, curling em cadeira de rodas e hóquei sentado.
No biatlo, que é uma combinação de esqui cross-country com tiro ao alvo, os atletas paraolímpicos sempre atiram de bruços.
O curling é disputado por atletas que utilizam cadeira de rodas e mulheres e homens integram o mesmo time.
No esqui alpino os atletas são divididos em categorias e competem com adversários que possuem deficiências semelhantes. Os deficientes visuais usam todos o mesmo equipamento e são acompanhados por um guia. Esquiadores com prótese usam estabilizadores no lugar dos bastões de esqui. Já os paraplégicos descem as montanhas sentados em um mono-ski.
No hóquei no gelo os competidores disputam sentados sobre uma espécie de trenó de aço equipado com duas lâminas. Cada jogador possui duas varas, uma em cada mão. Uma é usada para impulsionar o trenó e a outra para passar e atirar o disco.

O esqui cross-country segue os mesmos princípios do biatlo ou esqui alpino. Os atletas são divididos em categorias de acordo com as suas deficiências e podem competir, sentados ou em pé.
O revezamento da tocha paraolímpica terá início no dia 3 de março, em Ottawa, e terminará com a chegada da tocha para a abertura do evento, no dia 12, em Vancouver.
O Brasil nunca participou de uma edição dos Jogos Paraolímpicos de Inverno.



 http://deficientealerta.blogspot.com/2010/02/jogos-paraolimpicos-de-inverno-de.html

Grupo Coringa/Arapiraca-AL contratará pessoas com deficiência.

Em termo de ajustamento de conduta firmado com o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Alagoas, por meio da Procuradoria do Trabalho no Município (PTM) de Arapiraca, o Grupo Coringa se comprometeu a ampliar o quadro de vagas destinadas a pessoas com deficiência (PcD) ou reabilitados beneficiários da Previdência Social. A empresa tem 90 dias para contatar 18 novos empregados e atender a reserva legal de vagas para PcD, prevista no artigo 93 da Lei 8.213, de 1991, e nos Decretos 3.298, de 1999, e 5.296, de 2004.

Atualmente, o Grupo Coringa tem 785 empregados e das 32 vagas destinadas às PcD, apenas 14 estão preenchidas, e, por isso, assumiu o compromisso de cumprir as obrigações prevista no termo. Além das novas contratações, a empresa terá de comunicar à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/AL) e à Unidade de Referência de Reabilitação Profissional do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Também informará às entidades que atendem às PcD – Adefal, Asal, Pestalose, Adefim, Acal e Associação das PcD de Arapiraca – e ao Sistema Nacional de Emprego (Sine/AL). O objetivo é solicitar a indicação de candidatos que se enquadrem nos critérios previstos em lei. O termo de ajustamento de conduta deverá ser afixado em quadro de avisos em todas as unidades do grupo e disponibilizado no livro de inspeção do trabalho da empresa.
Proposto pela procuradora do Trabalho Maria Roberta Rocha, o termo prevê que o grupo deverá divulgar a abertura de programa de contratação de PcD e de beneficiários reabilitados da Previdência. A empresa também poderá promover ações proativas, como elaborar programa de recrutamento, seleção, treinamento e capacitação de PcD, mediante convênios com entidades parceiras e trabalhem nessa área.
O ambiente de trabalho terá de ser adequado, se necessário, às condições especiais em razão da deficiência dos empregados. Segundo a procuradora, essas providências vão contribuir para eliminar qualquer obstáculo que limite ou impeça o acesso ou prejudique a liberdade de movimento e a circulação com seguranças das pessoas.
O termo prevê multas de mil reais, por cada trabalhador encontrado em situação irregular, em relação às obrigações, ou 5 mil reais, se for constatado descumprimento das obrigações de fazer. As multas pactuadas não substituem as obrigações de fazer e não fazer assumidas pela empresa. O representante legal do grupo é solidariamente responsável pelo pagamento das penalidades aplicadas. O valor arrecadado será revertido para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Metas do MPT

Uma das metas do MPT em todo o país é promover a igualdade de oportunidades. A partir das ações presentes em todos os estados brasileiros, por meio da Coordenadoria de Promoção da Igualdade de Oportunidade e Eliminação da Discriminação do Trabalho (Coordigualdade), a instituição busca combater a discriminação a trabalhadores, promover a inclusão nos ambientes de trabalho da pessoa com deficiência ou reabilitada e proteger a intimidade dos trabalhadores.
O MPT também atua no combate à exclusão social e à discriminação no trabalho. Por intermédio do Programa Nacional de Promoção da Igualdade de Oportunidades para Todos, busca estabelecer estratégias continuadas de atuação em prol da igualdade de gênero e raça nas relações de trabalho.

http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vEditoria=Justi%E7a&vCod=81695

Atletas da Adefal participam do Circuito Paraolímpico de Atletismo e natação.

Sete atletas da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas – Adefal participam 12 a 14 de março, do Circuito Loterias Caixa Brasil Paraolímpico de Atletismo, Halterofilismo e Natação que acontece em Belém-PA. A Etapa contará com a participação de 377 atletas das regiões Norte e Nordeste e abrirá as competições de 2010.

No atletismo a delegação da Adefal conta com o destaque da veterana e medalhista Sônia Gouveia, categoria F53 em lançamento de disco e dardo. Sônia Gouveia, 49 anos continua sendo a esperança de ouro entre os paraatletas de Alagoas.
Já na natação, a equipe composta por quatro jovens paraatletas terá como destaque o talento do brilhante de Alexandre Júnior, categoria S10 em 100m livre e 50m costa.

http://adefal.org/?pagina=noticias&id=159

Novo dicionário de Libras almeja inclusão da população surda.

De olho na inclusão dos quase 6 milhões de brasileiros surdos ou com deficiência auditiva, a Editora da USP (Edusp) lançou recentemente o Novo Deit-Libras: Dicionário Enciclopédico ilustrado trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (Libras) baseado em linguística e neurociências cognitivas. O livro foi organizado pelo professor Fernando César Capovilla, do Instituto de Psicologia (IP) da USP , em parceria com as pesquisadoras Walkiria Duarte Raphael e Aline Maurício.
O novo dicionário apresenta o dobro de sinais em relação à versão anterior, lançada em 2001 também pelo grupo encabeçado por Capovilla: são 14 mil verbetes em português que correspondem aos 9.828 sinais de Libras e 56 mil verbetes em inglês, correspondentes aos verbetes em português. A obra também apresenta a classificação gramatical dos verbetes, descrição escrita da forma e do significado dos sinais, exemplos de uso e ilustrações gráficas dos verbetes. Os leitores ainda podem contar com a ajuda de um índice semântico que agrupa os verbetes em temas.


Um paradigma de linguística

Os primeiros dicionários de língua de sinais representavam os sinais como se fossem gestos, mímica e pantomima. Para os linguistas, como a relação significante-significado era clara demais, os sinais se prendiam ao concreto, impedindo abstração. Portanto, por exemplo, para o linguista suíço Ferdinand de Saussure e o filósofo alemão Immanuel Kant os sinais não constituiriam língua propriamente dita, mas apenas um sistema gestual de comunicação que prenderia seus usuários ao concreto.

O pai da Psicologia Experimental, Wilhelm Wundt, já concebia a comunicação dos surdos como sendo linguística, e os surdos como um povo com cultura e língua próprias. O primeiro linguista a propor que as línguas de sinais são, de fato, língua, foi William Stokoe, da Universidade Gallaudet, em 1960. Em 1965, ele publicou An American Sign Language Dictionary based on Linguistic Principles, dicionário que foi instrumental para o reconhecimento das línguas de sinais como línguas inteiras, propriamente ditas. Contudo, esse dicionário, assim como os demais que se seguiram, ignorava o teor gestual dos antigos dicionários (o qual apelava para o hemisfério direito), e se atinha apenas ao teor quirêmico (de formas de mão).

O novo dicionário publicado pela Edusp propõe uma revolução ao conciliar as duas abordagens: a pictorial, gestual, mímica, pantomímica dos primeiros dicionários dos surdos, e a linguístico-quirêmica dos dicionários dos linguistas. Também descreve a forma dos sinais, tanto em termos de sua anatomia (sua estrutura quirêmica em termos de formas de mão, orientações de palma, movimento) quanto em termos de sua filogenia (sua origem, em termos de como o significado inspira e motiva a forma).

"É um marco histórico de valor inestimável para a educação brasileira, a cultura brasileira, a cidadania brasileira. Agora, uma população de cerca de 6 milhões de surdos e deficientes auditivos deixará definitivamente de ficar à margem da educação e cultura, mas poderá enriquecer a educação e a cultura brasileiras como um todo com seu idioma próprio e sua cultura própria", comemora o professor Fernando César Capovilla.

NOVO DEIT-LIBRAS: Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (Libras) baseado em Linguística e Neurociências Cognitivas, 2 vols.

Autores: Fernando César Capovilla; Walkiria Duarte Raphael; Aline Cristina L. Mauricio
Por R$ 220,00. À venda pela Edusp.
Mais informações: (11) 3091-4156

Colaboração: Vanda Costa.

Obrigada Vanda! ;)

quinta-feira, 11 de março de 2010

Centro de Reabilitação será o melhor do Nordeste.

Sobral, está pronto neste município o Centro de Reabilitação Física. A unidade é a primeira da região Nordeste com completa infraestrutura para tratamento de pessoas com deficiências auditiva, física, visual, intelectual e múltipla, bem como pacientes com sequelas causadas por traumas físicos, alterações auditivas, doenças neurológicos e outras deficiências. O Centro está pronto e será entregue à população deste município amanhã, com a presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

O equipamento, destinado à população, oferecerá diversos atendimentos nas áreas da fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia e todo um suporte do serviço social.
O fluxo de atendimento a população seguirá o modelo de tratamento já existente no sistema de saúde pública adotado pelo município, isto é, pela porta de entrada das Unidades Básicas de Atendimento à Saúde.
"De lá, esses pacientes serão encaminhados para os serviços especializados e o agendamento será marcado pela Unidade Central para o Centro de Reabilitação", explica Flávio Ximenes Lopes, coordenador do Centro de Reabilitação Física. Embora a atenção seja para as pessoas envolvidas em acidentes, deverão passar pela nova unidade pessoas com doenças ortopédicas, entre elas a tendinite, a artrose e a lombalgia, bem como parcelas da população de idosos, que são os mais propensos a desenvolver essas patologias orgânicas.

Equipe profissional

Uma equipe multidisciplinar, formada por mais de 60 profissionais, contribuirá nas intervenções que exijam assistências prolongadas e complexas visando promover a recuperação do cidadão, fazendo com que o mesmo voltem para as suas atividades sociais. A nova unidade também objetiva promover uma melhor qualidade de vida.
Flávio Ximenes lembra que muitas pessoas só buscam a fisioterapia na hora da dor. "Embora existam trabalhos de prevenção, o fisioterapeuta é muitas vezes confundido com o de recuperação dos movimentos, quando muitas vezes esse mesmo profissional poderia evitar ou desacelerar essa limitação física", explica ele.
De acordo com o médico, e baseado em estatística do Ministério da Saúde, 10% da população é portadora de algum tipo de deficiência física.
O Ceará é o terceiro Estado do Nordeste com maior número de pessoas com deficiência. "A falta de tempo, situação financeira ou descuido com a saúde são alguns dos motivos que levam a pessoa a não buscar a prevenção", diz o médico.
Realizar um autoalongamento por alguns minutos durante o dia ou, ainda, praticar exercícios leves podem auxiliar no desenvolvimento de uma vida saudável e sem dor.
No trabalho, algumas empresas já investem na realização de terapia ocupacional, que traz ótimos resultados para a saúde de seus funcionários. No entanto, os profissionais dessa área fazem um alerta: a realização de atividades físicas de maior impacto deve ser orientada por um especialista, que irá indicar quais os exercícios adequados para cada paciente.
No município de Sobral, um programa que promove ações de medicina preventiva contra doenças físicas é desenvolvido pelo Corpo de Bombeiros em praças públicas da cidade. Diariamente, integrantes da corporação coordenam aulas de ginástica, com exercícios de alongamento, relaxamento e caminhadas para pessoas de todas as idades em diversos bairros e distritos da zona rural.
Moradores da terceira idade, acima de 60 anos, estão entre os que mais participam dessas atividades físicas.
Além do programa levado pelo Corpo de Bombeiros, empresas atuantes no município também promovem aulas de ginástica en áreas abertas. Destaca-se o programa levado pela rede de supermercados Super Lagoa. Após as atividades físicas, a empresa oferece um café da manhã para os participantes.
MAIS INFORMAÇÕES
Centro de Reabilitação Física
Rua Anihid Andrade, S/N
Centro, Sobral (CE)
(88) 3611.3770

http://www.deficiente.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=794:centro-de-reabilitacao-sera-o-melhor-do-nordeste&catid=33:ceara

Feira de turismo e acessibilidade em Pernambuco.

Instituto carioca traz a Pernambuco primeiro evento direcionando o turismo às necessidades das pessoas com deficiência

Promover e divulgar o Turismo para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida e o conceito de inclusão social das pessoas com deficiência no turismo. Essa é a grande missão da 1ª Feira de Turismo Muito Especial de Pernambuco, que acontece entre os dias 24 e 27 de março, na área de eventos do Paço Alfândega, em Recife, no piso superior. Realizada pelo Instituto Muito Especial com o apoio do Ministério do Turismo, a feira tem abertura às 19h do dia 24, com show de André Rio.
Serão mais de 30 expositores das áreas de serviço em Turismo como a Rodas da Liberdade, Freeway Adventure, Adapt Surf e Museu de Arte Moderna de São Paulo.

Durante os três dias em que o evento acontece, haverá apresentações de grupos musicais, companhias de dança e teatro. Entre as atrações culturais estão grupo percussivo e a capoeira infantil da AACD, além da Companhia de Teatro Arte e Silêncio.
De acordo com o presidente do Instituto Muito Especial, Marcus Scarpa, existe um mercado de turismo com forte demanda e estrutura de ações atraentes para todos os públicos.
Pensando nisso, outros expositores como a Empetur, a Inove Informática – empresa de tecnologia para deficientes – e a Associação Desportiva dos Deficientes Físicos de Pernambuco aproveitam a ocasião para apresentar ao público cases de sucesso envolvendo turismo e acessibilidade.

Serviço:


1ª Feira de Turismo Muito Especial de Pernambuco

Dias: de 24 a 27 de março

Horário: das 10h às 22h

Local: Shopping Paço Alfândega - Rua Alfândega, 35, Bairro do Recife – Recife/PE



http://blogsentidos.blogspot.com/2010/03/feira-de-turismo-e-acessibilidade.html

quarta-feira, 10 de março de 2010

Software gratuito ajuda deficientes a usar computador.

BRASÍLIA - As pessoas com deficiência motora vão poder usar o computador sem as mãos, apenas com movimentos do rosto, como piscar de olhos e abrir e fechar de boca. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e a empresa espanhola Indra fizeram um acordo para distribuir gratuitamente dois softwares que dispensam o uso manual do teclado e do mouse. Os programas Headmouse e Teclado Virtual poderão ser baixados a partir de hoje nos sites dos Correios (www.correios.com.br) e do Ministério das Comunicações (www.mc.gov.br).


O estudante de jornalismo Eduardo Sousa dos Santos George, de 22 anos, que possui uma má formação congênita e mobilidade reduzida, fez hoje uma demonstração do software, durante a cerimônia de lançamento da parceria entre Correios e a empresa espanhola que desenvolveu o programa. Eduardo, que antes usava uma vareta presa à boca para acionar o teclado, navegou sozinho, com movimentos faciais, pelo site dos Correios e consultou o número do CEP da casa dele, em Interlagos, São Paulo.

Para a utilização do software, é preciso ter uma câmera (webcam) instalada no computador para captar os movimentos faciais. O cursor do mouse e a função "arrastar" são acionados pelo movimento da cabeça e a função "click" é ativada por gestos, como piscar de olhos. "Ajudou bastante. Eu antes usava uma ponteira", disse Eduardo, que dispõe de computador em casa, mas só tem acesso discado à internet, por causa dos preços altos da banda larga.

Durante a cerimônia, o estudante recebeu um convite para trabalhar como monitor dos Correios na divulgação dos softwares. Os Correios colocarão à disposição dos interessados uma equipe de suporte para esclarecer dúvidas sobre a instalação e o funcionamento das ferramentas.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, lembrou, na cerimônia, que 24,5 milhões de pessoas no Brasil têm algum tipo de deficiência. Ele ressaltou que o Ministério tem no seu quadro de funcionários 80 pessoas com necessidades especiais. Costa citou ainda o projeto que permitiu a instalação de 1.800 telefones desenvolvidos para deficientes auditivos em escolas frequentadas por alunos com necessidades especiais.

Governo faz parceria com Federação Sergipana de Esportes Adaptados.

A partir desta segunda-feira 8, os atletas com deficiência física terão mais tranqüilidade e condições materiais para desenvolver suas atividades na modalidade esportiva escolhida. Isso porque na última quarta-feira, 4, a Secretaria de Estado do Esporte e do Lazer (Seel) firmou uma parceria com os atletas para instalação e inauguração da Federação Sergipana de Esportes Adaptados (FSDA), localizada nas dependências do estádio Lourival Baptista.


A ação faz parte do projeto ‘Sou Eficiente no Esporte’ - vertente do programa ‘Sou Parceiro’ e tem como objetivo fortalecer a presença de todos os segmentos da sociedade em atividades esportivas. Na solenidade de inauguração, o presidente da FSDA, Halyson Augusto, falou da sede.

“Nosso maior objetivo é fomentar a prática esportiva entre as pessoas com deficiência, e isso se faz com união. As associações podem se filiar e consolidar o sonho que o Governo do Estado, por meio através da Seel, realizou”, comentou.

Como membro titular da Comissão de Turismo e Desporto, o deputado federal Valadares Filho prestigiou a entrega. “Esses atletas superam seus próprios limites. Quero que vocês tenham certeza que podem contar comigo na Câmara Federal. Serei mais um aliado sensível a esse projeto”, salientou.

Projetos

O diretor de inclusão social da Seel, Max Prejuízo, falou dos projetos que fazem parte do programa ‘Sou Parceiro’. “Iniciamos a parceria com a Ipaese e a Adevise. Agora conseguimos realizar esse grande marco para o esporte em Sergipe. Essa é mais uma prova de que esse governo tem se preocupado com a inclusão social através do esporte”.

O evento contou com a presença do secretário de Estado do Esporte e do Lazer, Maurício Pimentel, que destacou a força que as pessoas com deficiência representam no esporte, em qualquer modalidade. “A nossa parceria é com pessoas que querem construir uma sociedade melhor. Estamos engajados com essa categoria que sabe fazer um esporte alegre. A novidade é que o Governo do Estado já está na luta para doar cadeiras adequadas para o basquete de cadeirantes em nosso estado”, finalizou.

http://www.deficiente.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=793:governo-faz-parceria-com-federacao-sergipana-de-esportes-adaptados-&catid=52:sergipe

terça-feira, 9 de março de 2010

Adefal cancela tratamento de equoterapia.

A Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas – Adefal vai anunciar nesta segunda-feira, às 10h na sede do tratamento de equoterapia no Conjunto Henrique Hequelmam o cancelamento do tratamento desenvolvido em 100 crianças com problemas neuropsicomotor. A suspensão do tratamento segundo o presidente da Adefal, Luiz Carlos Santana é reflexo da redução mensal de cerca de 20% dos recursos recebidos pela Instituição através do Município.


De acordo com Luiz Carlos cancelamento do tratamento ocorre, por que o procedimento não é coberto pelo SUS, e as despesas de locação do espaço físico, manutenção e com equipe técnica era mantida com os recursos da Instituição, o que não será mais possível manter com esta redução no repasse mensal. “Ficamos muito tristes com essa situação, era um notícia que não queríamos dar, mas não temos condições de manter o serviço”, lamentou Luiz Carlos.

Para o presidente da Adefal a ação e uma forma de conter despesas e manter a Instituição desenvolvendo um tratamento de qualidade e de referência no serviço de reabilitação física, o qual ela é credenciada. “Hoje atendemos mais de mil pacientes dias, entre os atendimentos de reabilitação e policlínica, e para manter esse tratamento contamos exclusivamente com os recursos do SUS”, explicou Luiz Carlos.

http://adefal.org/?pagina=noticias&id=153

Lamentável... :(

Caminhada das Mulheres

O movimento recém criado da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas – Adefal, Mulheres que Voam Alto realiza na manhã deste domingo seu primeiro ato social e participam da caminhada em homenagem ao dia internacional das mulheres que acontece a partir das 9h na orla de Maceió.


O movimento fundado na última sexta-feira já conta com mais de 50 integrantes, sendo elas mulheres com ou sem deficiência, mas todas com o mesmo ideal, fazer valer os direitos das mulheres.

Idealizado pela Adefal em parceria com a vereadora Roseane Cavalcante (conhecida Rosinha da Adefal) o movimento surge em Alagoas com o objetivo de mobilizar e organizar as mulheres deficientes de Alagoas para a fiscalização e sugestão de políticas públicas e de iniciativas relativas à questão da mulher deficiente em todas as esferas representativas
 
http://adefal.org/?pagina=noticias&id=157

segunda-feira, 8 de março de 2010

Voltar a andar...

Para alguns, voltar andar é um sonho e esse sonho pode ser sentido através do Lokomat, o primeiro aparelho no Brasil que faz a pessoa paraplégica ou tetraplégica caminhar na esteira. Hoje, a equipe da Revista Sentidos esteve na AACD, do Ibirapuera, em São Paulo, para acompanhar o lançamento oficial da máquina. Para fazer a demonstração, foi convidada a vereadora Mara Gabrilli, tetraplégica há 15 anos.

Emocionada, a vereadora fala: “Quando o pé alcança a esteira, a sensação da marcha é mais forte ainda, é perfeito, sinto meu corpo inteiro, minha perna se movimentando e fico mais ofegante. Só que o quadril fica preso e não dá pra rebolar, faltou o toque feminino (risos).

“Não tive medo quando me colocaram de pé, é um sentimento de liberdade, parece que estou aprendendo a andar”
Ao andar, o paciente que está na Lokomat pode se olhar no espelho, que estimula sua autoestima. Al disso, há uma televisão que fica a frente do paciente que simula o local por onde ele está andando.
“Se não desligarem, eu saio andando daqui” (risos)
De acordo com Mara, depois do exercício feito na Lokomat, a postura dela fica melhor, a perna mais tonificada. “Isso demonstra que andar faz bem”, diz a vereadora.
O aparelho, que custa aproximadamente 1 milhão de reais, tem por objetivo melhorar o condicionamento físico, auxiliando no tratamento e reabilitação da marcha dos pacientes. Alice Ramos, superintendente técnica do Centro de Reabilitação, afirma que, o equipamento será importante para a reabilitação, que deve ser feita também com outras terapias.






http://deficientealerta.blogspot.com/

sexta-feira, 5 de março de 2010

Alagoas ganha movimento de mulheres com deficiência.

Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal) em Parceria com a vereadora de Maceió, Roseane Cavalcante (PTdoB), conhecida Rosinha da Adefal, lançam nesta sexta-feira (5), a partir das 8h, durante uma café da manhã na sede da Instituição, o primeiro movimento de mulheres com deficiência do Estado o qual recebe o nome de Movimento de Mulheres que voam alto.

O movimento idealizado pela Adefal em parceria com a vereadora Rosinha surge com o objetivo de mobilizar e organizar as mulheres deficientes de Alagoas para a fiscalização e sugestão de políticas públicas e de iniciativas relativas à questão da mulher deficiente em todas as esferas representativas.
De acordo com a vereadora o movimento vai atuar em algumas frentes de debate como: discriminação de gênero, racismo e violência doméstica; mercado de trabalho, assistência previdenciária e social; saúde, sexualidade e reprodução; educação e cultura; esporte e lazer.
Ao falar do movimento a vereadora destaca a interação das mulheres no projeto. "Estamos lançando oficialmente este movimento nesta sexta-feira, já nos reunimos no início da semana e traçamos algumas metas e objetivos. Vejo de forma bastante positiva esta ação tendo em vista que irá acabar com alguns tabus no que se refere ao comportamento da mulher com deficiência", explicou Rosinha acrescentando que a ação faz parte das atividades da semana internacional da mulher.

Em Visita
Também nesta sexta-feira (5) a Adefal irá receber a visita do secretário estadual de saúde, Hebert Motta, o qual na ocasião vem conhecer de perto os serviços a estrutura da Instituição oferece nos serviços de saúde.

http://www.coisasdemaceio.com.br/modules/news/article.php?storyid=16690

quinta-feira, 4 de março de 2010

Formação continuada para professores em inclusão educativa prossegue.

Ainda há vagas e aulas serão iniciadas no próximo dia 17.
Preparar o professor do ensino regular para promover o processo de inclusão na rede de ensino. Este é o principal objetivo da Formação Continuada para professores na perspectiva da Educação Inclusiva que começa na quarta-feira, 17, e se estende até o dia 1º de dezembro.

Ao todo, serão 200 vagas disponíveis para educadores da rede pública de ensino. Os cursos oferecerão capacitação nas áreas de deficiência mental, visual e auditiva.
De acordo com a gerente de Educação Especial da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE), Joelina Cerqueira, estes três cursos terão carga horária de 80h. “Iremos ministrá-los durante o período de 20 aulas. Cada uma delas terá duração de 4h. As aulas acontecerão a cada 15 dias. Todos os participantes serão certificados”, informa.
Cerqueira destaca, ainda, que os cursos sobre deficiência mental e visual serão realizados no Centro Estadual de Educação Especial Professora Wandette Gomes de Castro, nos horários matutino (manhã) e vespertino (tarde), situado na Travessa Pedro Américo, s/n, vizinho a Escola Estadual Benício Dantas, no bairro do Poço; já o curso sobre deficiência auditiva será oferecido nos mesmos horários, no Centro de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS), situado na Rua Ernesto Maranhão, s/n, Jatiúca, ao lado da Escola Estadual Rosalvo Lobo.
Inscrições e conteúdos — As inscrições podem ser feitas na Gerência de Educação Especial da SEE, situada na Rua Barrão de Alagoas, 141, Maceió, no edifício sede da secretaria ou pelo telefone: 3315 — 1275.
Os cursos são gratuitos e ainda há vagas disponíveis. As aulas serão realizadas as quartas-feiras e irão ser ministradas por especialistas da Gerência de Educação Especial da SEE, CAS e do Centro Estadual de Educação Especial Professora Wandette Gomes de Castro.
No curso sobre deficiência mental serão ministrados módulos relativos à legislação, atendimento educacional especializado, mercado de trabalho e uma visão geral sobre todas as deficiências. O curso sobre deficiência visual fornecerá informações sobre legislação, sistema Braille de escrita e orientações sobre mobilidade. O curso a respeito de deficiência auditiva tratará da legislação, metodologia e Língua Brasileira de Sinais (Libras).

http://www.agenciaalagoas.al.gov.br/noticia.kmf?cod=9622828

terça-feira, 2 de março de 2010

Faculdade condenada por não oferecer acesso a aluna com deficiência.

Sistema Barddal de Ensino Ltda. foi condenado a pagar multa de R$ 341 mil à estudante Roberta de Oliveira Pereira

Instituições de ensino devem providenciar condições para que alunos possam ter acesso às suas dependências, ainda mais quando oferecem cursos voltados a pessoas com dificuldades de algum tipo de locomoção.
Esse foi o entendimento da 3ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça, que negou provimento ao recurso interposto pelo Sistema Barddal de Ensino Ltda. e manteve decisão da Justiça da Capital que o condenou ao pagamento de R$ 341 mil, corrigidos, em ação proposta pela estudante Roberta de Oliveira Pereira.
PortRoberta possue uma deformidade congênita que limita os movimentos e a potencialidade motoras, Roberta, após concluir o segundo grau, decidiu ingressar no curso superior de Design (Desenho Industrial) disponibilizado pelo Barddal, que oferecia vestibular diferenciado para deficientes físicos.
Comunicou por inscrito à escola acerca de sua condição, com apresentação inclusive de laudo médico. Após aprovada no vestibular, percebeu que a instituição não era adaptada para receber portadores de necessidades.
Em razão disso, requereu, por meio da Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos – Aflodef, que o Barddal viabilizasse seu acesso às dependências da escola; todavia, não foi atendida.
Em primeiro grau foi concedida a tutela antecipada para que a instituição proporcionasse à autora a possibilidade de assistir as aulas, sob pena de multa diária no valor de R$ 1 mil reais. Posterior acordo entre as parte foi realizado, porém não cumprido pela instituição de ensino.
O fato, segundo a estudante, obrigou seu desligamento do curso em julho de 2006. Em seu recurso ao TJ, o réu alegou dificuldades financeiras para cumprir o acordo. Sustentou que houve cerceamento de defesa e, por último, ser exacerbado e descabido o valor da multa.
Para o relator do recurso, desembargador Fernando Carioni, a instituição de ensino teve, em várias oportunidades, a possibilidade de se manifestar, não havendo, assim, nada que caracterize seu cerceamento de defesa.
"A multa por descumprimento da obrigação de realizar as adaptações necessárias visando a possibilidade de a autora assistir as aulas das disciplinas as quais se encontrava matriculada, foi fixada no importe de R$ 1 mil reais por dia, que responde aos fins que justificam a cominação da multa, qual seja o de compelir o réu a dar cumprimento à decisão que determinou que fosse realizada as adaptações para a autora poder concluir seu curso, o que não ocasiona o enriquecimento indevido da apelada", anotou o relator, ao comentar o valor estipulado. A decisão foi unânime.

http://deficientealerta.blogspot.com/2010/02/faculdade-condenada-por-nao-oferecer.html

Curso de fotografia em LIBRAS.

Curso, que será ministrado no Museu de Arte Moderna de São Paulo, é um importante passo no sentido da inclusão
A partir de março acontecerá um curso de fotografia para surdos no MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Para facilitar a comunicação dos surdos, haverá um educador surdo e um intérprete de Libras.

Professoras: Karina Bacci e Maíra Soares

Horário: terças, das 13h às 16h

Início: 16 de março de 2010

Valor: gratuito
Inscrições:
• Pessoalmente no MAM-SP, a partir das 14h00. Endereço: Parque do Ibirapuera, portão 3 – s/no – São Paulo – SP – Brasil – 04094- 000.

• Pelo telefone: (11) 5085-1314, com Débora a partir das 14h00, ou deixando um recado na caixa postal do Igual Diferente no período da manhã.

• Pelo e-mail: igualdiferente@mam.org.br


Débora Caetano Kober

http://letramentosurdoetecnologia.blogspot.com/

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