quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Evento gratuito sobre os direitos da pessoa com deficiência e a pesquisa clínica

Tema de abertura de evento que ocorre no dia 15 de março tratará sobre os direitos dos deficientes

"O papel da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com deficiência no incentivo à Pesquisa Clínica e no acesso de seus resultados" será tema de abertura da Semana Municipal de Informação e Divulgação da Pesquisa Clínica. O evento gratuito, promovido pela SBPPC - Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica - contará com a presença da Dra. Linamara Rizzo Battistella, Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Governo do Estado de São Paulo; do vereador Dr. Paulo Frange e das Dras. Conceição Accetturi e Greyce Lousana, respectivamente presidente e presidente executiva da SBPPC (www.sbppc.org.br).



15 de março das 14h00 às 16h00 - Entrada franca.

Evento: Semana Municipal de Informação e Divulgação da Pesquisa Clínica

Local: Câmara Municipal de São Paulo no Viaduto Jacareí, 100 Salão Nobre – Bela Vista/ SP,
Maiores informações e entrevistas com:
Dra. Greyce Lousana, Presidente Executiva da SBPPC - Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica.

http://deficientealerta.blogspot.com/

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Governo de Alagoas republica diretrizes para atenção a portadores de deficiência.

Comissão tem 60 dias para fazer mapeamento do número de vagas para atendimento das pessoas com deficiência e elaborar ações que garantam sua permanência na escola.
A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE) republicou nesta sexta-feira (19), no Diário Oficial do Estado, a portaria nº. 087/2010, que estabelece as diretrizes para a Comissão Estadual das Políticas de Atendimento às Pessoas com Deficiência. O ato foi republicado por incorreção.

A comissão foi instituída para fazer um mapeamento do número de vagas para atendimento das pessoas com deficiência e elaboração das ações da política de implementação da Educação Inclusiva que garantam as pessoas com deficiência o acesso, a permanência e a conclusão dos estudos na rede estadual.
Segundo o secretário de Estado da Educação e do Esporte, Rogério Teófilo, a comissão terá um prazo de 60 dias para atingir os objetivos para os quais foi designada. “O grupo é composto por 12 instituições e cada uma delas terá um titular e um suplente. A nossa principal intenção é oferecer educação de qualidade para todos”, garante o secretário.
Para a gerente de Educação Especial da SEE e presidente da comissão, Joelina Alves Cerqueira, este grupo terá a responsabilidade de normatizar o atendimento educacional especializado e formular a política de atendimento das pessoas com necessidade especial. “A comissão irá também organizar um fórum para acompanhar, avaliar e discutir a implementação das políticas para as pessoas com deficiência”, assegura.
Joelina acrescenta que os integrantes da comissão irão sistematizar as diretrizes nacionais instituídas pelo Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Nacional de Educação (CNE) e adequá-las a nossa realidade. “Há todo interesse do Estado em desenvolver um trabalho que viabilize uma política de inclusão. Agora, teremos mais autonomia e mais condições de trabalho”, destaca.
Comissão — É composta por 12 instituições. Cada uma delas terá dois integrantes. Um titular e um suplente. Participa deste grupo a SEE, Conselho Estadual de Educação (CEE), Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), Secretaria Municipal de Educação de Maceió (Semed), Câmara de Vereadores de Maceió, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime/AL), Federação dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Alagoas (Fenem), Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Alagoas (Sinteal), Representantes da Deficiência Intelectual e Múltipla; da Deficiência Visual, da Deficiência Física e da Deficiência Auditiva.

http://www.agenciaalagoas.al.gov.br/noticia.kmf?cod=9536172

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Alagoas cria disque-denúncia para casos de discriminação contra alunos com deficiência.

A Secretaria da Educação e do Esporte de Alagoas colocou à disposição da sociedade um telefone para receber denúncias de atos discriminatórios contra alunos com deficiência. Ligando para (82) 3315-1275 é possível denunciar dificuldade de fazer matricula em escolas, falta de atendimento adequado nos órgãos públicos e problemas no acesso a programas de lazer e esporte.

Depois de receber a denúncia, a Secretaria de Educação fica responsável por verificar se a queixa é verdadeira e por tentar um acordo com a instituição acusada. Caso a denúncia seja mais grave, ela será encaminhada para o Ministério Público do estado, parceiro da iniciativa, que deve iniciar os processos legais para resolver o problema.
A medida, inédita no país, está funcionando desde 11 de janeiro e até agora recebeu 12 denúncias, todas relacionadas a dificuldades em fazer matrículas escolares. Delas, cinco foram resolvidas e sete aguardam uma proposta de solução da instituição acusada.
“O decreto presidencial 6571 determina que toda criança tem direito a educação formal e esperamos que essa medida ajude a cumprir a lei”, afirma a gerente de educação especial de Alagoas, Joelina Cerqueira. “Os professores da rede pública são capazes de trabalhar com esse público. Eles precisam de prática”.
O disque-denúncia é umas das ações da Comissão Estadual para Elaboração de Ações de Educação Inclusiva do Estado de Alagoas, fundada em 11 de janeiro. As próximas ações previstas pela comissão são a instalação de salas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) durante o dia, para atender pessoas com deficiência e o acréscimo de dois alunos com deficiência por sala de aula.
Participam da comissão membros da Secretarias da Educação, do Conselho Estadual de Educação, da Assembléia Legislativa, da Secretaria Municipal de Educação de Maceió, da Câmara de Vereadores de Maceió, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, da Federação dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Alagoas, do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Alagoas, além de entidades de atendimento a pessoas com deficiência.

http://aprendiz.uol.com.br/content/prevechecl.mmp

Pós-Graduação em Deficiência Mental e Auditiva - Maceio - Alagoas

Objetivos:


Especializar profissionais ligados a área de educação e saúde no âmbito da educação especial para portadores de necessidades especiais. A inclusão dos PPNE na rede escolar de ensino, já é uma realidade. Entretanto os professores não estão capacitados e habilitados para atender a especificação da clientela. O curso atende esta demanda, procurando proporcionar uma visão atual com enfoque educacional construtivista, possibilitando ao aluno inclusive parte prática na área escolhida , mental ou auditiva.

Dirigido a:

LICENCIATURA NAS ÁREAS DE EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO FÍSICA, PSICOLOGIA, FISIOTERAPIA, TERAPIA OCUPACIONAL E ENFERMAGEM.
 
Mais informações: IBESA - Instituto Batista de Ensino Superior de Alagoas

Núcleo de Educação a Distância (NEAD) tem a Acessibilidade como meta para 2010.

O tema da EAD - Educação à Distância - e de suas especificidades para inclusão de portadores de necessidades especiais será debatido em forma de audiência pública na Comissão de Educação do Congresso. O encontro está marcado para março e educadores, sindicalistas, empresários e pessoas interessadas no assunto podem participar. Estudantes portadores de necessidades especiais irão falar sobre a experiência de fazer parte de um projeto educacional pioneiro voltado para atender às pessoas com deficiência.

Embora a EAD tenha características que viabilizem o estudo de pessoas portadoras de deficiência, dados do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação a Distância mostram que mesmo com o crescimento de 200% nessa modalidade de ensino nos últimos quatro anos, evidenciou-se que o sistema ainda não atende aos mais de 24,5 milhões de brasileiros portadores de algum tipo de deficiência, o que representa 14% da população. Segundo o censo da Educação Superior de 2007, dos 300 mil alunos da graduação a distância, apenas 137 são portadores de necessidades especiais.
O professor Flávio Iassuo Takakura, coordenador-geral do NEAD, avalia que a baixa participação desses alunos, mesmo com a facilidade do acesso às aulas e com a ausência de locomoção contínua, está ligada à falta de preparo das instituições para receber os estudantes especiais. “Essas pessoas sofrem muitas discriminações e não recebem um tratamento diferenciado que possa dar conta de suas necessidades especiais”. Segundo o coordenador, o NEAD está pesquisando tecnologias (softwares) que possibilitem a transformação de textos em materiais de áudio para atender aos deficientes visuais – o mesmo também será feito para aqueles que têm dificuldades auditivas. “Está dentro do planejamento do NEAD para 2010 implantar mecanismos que possibilitem a participação de pessoas com necessidades especiais nos cursos de EAD da UFJF. A coordenação de acessibilidade da UFJF tem a intenção de elaborar um projeto de acessibilidade nos polos da UAB onde a UFJF oferece cursos. Agora, já no início do ano, estamos iniciando um processo de inclusão de legendas em todos os nossos vídeos”, completou Takakura.
O Sudeste representa a região onde essa inserção de estudantes especiais é maior no Brasil. Em seguida, aparecem as regiões Sul, Nordeste e Centro-Oeste. No Norte, de acordo com o censo 2007, não há nenhum aluno portador de deficiência em cursos superiores a distância.

Fonte: Assessoria de Comunicação NEAD/UFJF

Cadeirantes flagram irregularidades no Centro de Maceió.

Vistoria pretende algumas fazer adequações na região. Vistoria encontrou ruas com buracos, lojas sem adaptações para deficientes e outros itens que devem ser modificados.

Caminhando pelas ruas do Centro de Maceió é possível observar algumas dificuldades, que principalmente os portadores de deficiência possuem ao passarem pela região. Para acabar com estes problemas, a Comissão de Acessibilidade realizou, nesta manhã, uma vistoria nas obras de requalificação do Centro de Maceió, para saber identificar as mudanças necessárias para a locomoção de toda a população pelo local.
Em pouco tempo caminhando pelo Centro, os integrantes da comissão encontraram algumas ruas com buracos, em outras notaram a falta de adaptações para os cadeirantes e há até lojas que colocam gelo baiano na calçada, além de carros que param em locais com rampas de acesso para cadeirantes.
Segundo Roseane Cavalcante, vereadora e presidente da comissão de Assuntos Urbanos da Câmara, as obras foram realizadas já com as adequações necessárias para a locomoção dos deficientes físicos. “O projeto atende algumas necessidades para os portadores de deficiência, mas não estar 100%. Temos que fazer algumas adequações. O fato de a gente pode interferir aumenta mais nossa confiança”, afirmou.
Já de acordo com Gardênia Nascimento, diretora municipal de Planejamento Urbano e arquiteta da obra, as adequações que serão recomendadas vão ser feitas. “As obras já estão acontecendo com as necessidades da acessibilidade, mas o objetivo é melhorar o acesso de toda a população no Centro”, contou.
Ela disse ainda que no caso de algumas partes do Centro que estão com buracos foi em decorrência de alguns lojistas. “Alguns caminhões trafegavam pelo meio do Centro, para levar mercadorias para as lojas com isso algumas partes ficaram quebradas. Mas isso já foi proibido”, relatou.
Após essa vistoria que contou com vários órgãos públicos, será realizado uma outra reunião para decidir quais mudanças serão realizadas no Centro de Maceió.

http://www.correiodopovo-al.com.br/v2/article/Maceio/10680/

Convênio garante equoterapia a pessoas com deficiência

O convênio firmado entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a Sociedade Pestalozzi vai garantir tratamento por meio da equoterapia para 120 pessoas com deficiências. Com duração de 12 meses, a iniciativa está voltada para a terapia que utiliza o cavalo numa abordagem interdisciplinar.

O serviço, que tem por objetivo desenvolver capacidades motoras, terá início a partir de janeiro de 2010 na unidade do bairro Santa Amélia. Nesta terça-feira (29), técnicos da Sesau se reuniram com as mães dos pacientes para discutir o cronograma do atendimento.
Com o serviço, será atendida uma antiga reivindicação dos pais de pessoas com deficiência, já que estudos comprovam a eficácia da equoterapia na reabilitação de pessoas que não conseguem caminhar sozinhas ou possuem alguma deficiência neuromotora.
Por meio do convênio, serão beneficiadas pessoas com deficiência que são atendidas na Fundação Casa do Especial (Funcai), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Alagoas (Apae/AL), Universidade Estadual de Ciências da Saúde (Uncisal), Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal) e da Sociedade Pestalozzi de Maceió.
“O método representa um instrumento terapêutico que proporciona movimentos variáveis, rítmicos e repetitivos. A variedade de movimentos disponíveis pelo cavalo favorece o terapeuta a graduar a quantidade de informações sensoriais a serem enviadas ao praticante, associadamente a outras técnicas terapêuticas para chegar a um objetivo comum”, salientou a gerente do Núcleo de Atenção a Pessoa com Deficiência da Sesau, Luciana Buarque.
A Equoterapia ou equitação terapêutica é um método terapêutico e educacional que usa o cavalo nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência.
De acordo com estudos realizados pela Associação Brasileira de Equoterapia, o método vem proporcionando excelentes resultados no que diz respeito à aprendizagem, memorização, concentração, cooperação, socialização, organização do esquema corporal, além de estimular o equilíbrio e regular o tônus muscular.

http://www.saude.al.gov.br/convniogaranteequoterapiaapessoascomdeficincia-29-12-2009

Site do Gabinete Civil é o primeiro do Estado acessível a deficientes visuais.

O site do Gabinete Civil está mais interativo e com novos recursos de acessibilidade. No próximo dia 12, será lançada a iniciativa pioneira em Alagoas que garante acesso a deficientes visuais.

Desenvolvido em parceria com o Instituto de Tecnologia em Informática e Informação do Estado de Alagoas (Itec), o www.gabinetecivil.al.gov.br foi desenhado para ser interativo e de navegação simples.
Por meio do download do sistema operacional Dosvox, software livre aprovado pelo Itec, usuários cegos poderão navegar por todo o site. Desenvolvido pela Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ), o programa lê o conteúdo desejado via voz humana gravada, promovendo independência ao deficiente internauta. Para que isso aconteça, os sites que desejam se tornar abertos devem adequar seus códigos-fontes. Foi o que fizeram os técnicos do Itec nesse projeto piloto, gerado sem ônus para o Estado.
Roberto Leite, deficiente visual que leciona informática na Escola de Cegos Cyro Acioli, foi parceiro do Gabinete Civil durante os testes. Ele conta que não constatou dificuldades ao navegar pelo site e que ele já pode entrar na lista de seus acessos diários.
Roberto costuma visitar sítios de notícias e entretenimento, além dos voltados às necessidades das pessoas com deficiência visual, como o cegueta.com e o mundocegal.com.br. Sobre o projeto do Gabinete Civil, ele elogia a sensibilidade do pioneirismo do órgão. “Essa abertura é importantíssima, já que impulsiona a criação do hábito entre os usuários cegos de acessar informações do Governo”, comemora.
A colega de Roberto e também deficiente visual Fabrícia Omena, jornalista graduada este ano, já fez diversos cursos de informática e é internauta frequente. Ela também participou da fase de provas do site e defende a inserção dos cegos na internet, ferramenta essencial da atualidade. Ela torce para que, cada vez mais, usuários cegos sejam inclusos na grande rede.
“Ter acesso à internet é importante para qualquer pessoa e, quanto maior o número de cegos na internet, melhor para todos”, pondera a jornalista. De acordo com ela, muitas dificuldades são encontradas entre os deficientes visuais para navegar nos sites e o Estado serve de modelo com essa iniciativa.
Sobre o site - O site do Gabinete Civil é utilizado como ferramenta para informar a população sobre os principais assuntos do Governo, além de ser referência em consultas legislativas, com um sistema aperfeiçoado de busca, contendo a Constituição Estadual de 1988 até hoje, além de leis, decretos e emendas constitucionais.
Foi do secretário Álvaro Machado a ideia de levar ao site tal acessibilidade. Por estar sempre em contato com as demandas dos deficientes, ele vislumbrou o projeto, que deve se ampliar aos demais órgãos do governo estadual. “Queremos que este exemplo seja extensivo às secretarias e autarquias do Estado, uma vez que a inclusão é vista como fundamental para o governador Teotonio Vilela”, pontua Machado.
O site do Gabinete Civil dispõe, ainda, de informações sobre ações e imagens históricas do Arquivo Público de Alagoas. Ele dispõe ainda de conteúdo cívico, como com a história da bandeira de Alagoas, do Hino do Estado (que também pode ser ouvido) e dos palácios Floriano Peixoto e República dos Palmares. Na secção do Cerimonial do Governo, todo o corpo gestor do Estado está exposto.

http://www.itec.al.gov.br/sala-de-imprensa/noticias-estaduais/noticias-2010/janeiro/site-do-gabinete-civil-e-o-primeiro-do-estado-acessivel-a-deficientes-visuais/

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Comissão apresenta portaria em favor de alunos com deficiência nas escolas em Alagoas.

Em reunião com o Ministério Público, a comissão se propôs a criar uma política de inclusão do portador de deficiência na escola.
Em reunião com o Ministério Público (MP), na manhã desta segunda-feira (11), uma comissão estadual ligada às políticas de atendimento às pessoas com deficiência apresentou ao promotor Flávio Gomes uma portaria que estabelece a inclusão de alunos deficientes nas escolas públicas e privadas de Alagoas.
“A reunião foi muito importante, pois com a formação dessa comissão nossos surdos terão voz e poderão ajudar na melhor construção dessa inclusão”, analisou o representante da Associação dos Amigos e Pais de Pessoas Especiais (AAPPE),
De acordo com o MP, essa comissão tem um prazo de 60 dias, a partir da desta data, para elaborar uma proposta pedagógica que garanta o acesso, a permanência e o sucesso do deficiente na instituição de ensino.
“Nós vamos acompanhar todo o processo de elaboração desta proposta e cobraremos de todos a implantação de uma política pública de educação inclusiva no estado”, afirmou o promotor.
A portaria também criou um Disque Denúncia (82 3315 1275) para que as pessoas que tenham a matrícula negada possam denunciar a escola, mas ‘quem denunciar equivocadamente também será punido’, avisa Flávio Gomes.
O representante da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (ADEFAL), Murilo Marciliano, disse que em todo colégio há recusa e ‘sempre com a desculpa de não ter acesso físico ou pessoas qualificadas para o atendimento’.
Caso o deficiente não seja aceito, tanto as escolas particulares quanto públicas terão punições administrativas, penais e civis.
“Eu não prometo milagres, mas nós vamos lutar juntos pelo êxito desta portaria”, finaliza Flávio Gomes.

Denúncia

Durante a reunião, Valdir Tenório, pai do adolescente Lucas Limeira, 16 anos, portador de síndrome de Down e autismo, denunciou que a escola particular Brinquedoteca recusou a matrícula de seu filho. “Lucas estudou lá no ano passado e não recebi uma reclamação sobre ele. Este ano, a direção da Brinquedoteca convidou meu filho a se retirar da escola e devolveu o valor da matrícula”, explicou Valdir.
O pai, que disse não saber explicar o caso ao filho, pretende abrir uma ação judicial contra a escola. “Foi uma situação constrangedora, vou entrar na Justiça por mim e por todos os pais que passam por esse tipo de transtorno”, concluiu.
A Gazetaweb procurou a direção da Brinquedoteca, mas a funcionária Cristiane Gama informou que a proprietária, professora Jaqueline Vaz, só falará após reunião com o Ministério Público.

http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=193328&tipo=0

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Inclusão social de pessoas com deficiência por meio do KARATÊ.

Projeto implantado na cidade de Pacajus usa a milenar arte marcial para promover inclusão social, com ação de voluntários



Adultos e crianças portadores de necessidades especiais recebendo normalmente aulas de karatê é uma cena pouco comum nas tradicionais academias espalhadas pelo Estado.
Mas na cidade de Pacajus um projeto denominado "É preciso saber viver" utiliza a citada modalidade para promover a inclusão social dos deficientes visuais e portadores da Síndrome de Down daquele município.

Socialização
Idealizador desse projeto, Adolfo Aguiar fala sobre a pioneira iniciativa. "Eu tenho dois filhos, Adolfo Aguiar Filho e Beatriz Darley Aguiar, que praticam o karatê e sempre os acompanhei na atividade esportiva. Mas tinha vontade de ver pessoas com dificuldade de se integrar à sociedade, como deficientes visuais e portadores da Síndrome de Down, praticando o karatê também". E para plantar a semente do projeto "É preciso saber viver" Adolfo conversou com o professor Ivanildo Soares, que não só aprovou como aceitou colaborar com a iniciativa. "E desde então a gente vem batalhando para atrair pessoas com necessidades especiais para o projeto", afirmou Adolfo.

Gratuito
Os para-atletas que integram o projeto "É preciso saber viver" , cujas aulas são ministradas na Fundação Maloca dos Brilhantes, contam com apoio total. "Nós começamos a trabalhar com o projeto há quatro meses, mas é difícil conseguirmos para-atletas. Fizemos um sacrifício e compramos um tatame justamente para atrair mais atletas especiais, contudo, essas pessoas geralmente são reservadas e não se enturmam com facilidade", explicou Adolfo. E ele prosseguiu: "Mas a gente vem tentando aumentar o número de karatecas especiais. Nós bancamos tudo e quem sabe, um dia, com essa ajuda, possamos chegar até numa Paraolimpíada com esses meninos? O sonho é esse", completou o benfeitor.

Detalhe
Mas além do foco nas pessoas com necessidades especiais, o projeto idealizado por Adolfo Aguiar também abriga alunos não-especiais. "Além dos dois alunos especiais, contamos também com karatecas não-especiais. No grupo são 140 integrantes. Eles não pagam para participar das aulas. As mães dos atletas que não têm problemas colaboram fornecendo os quimonos, porém, os alunos especiais recebem material do nosso projeto. E quando há um campeonato pagamos inscrição, alimentação para os atletas e as mães, e ainda ajudamos com o transporte se a competição acontecer em Fortaleza", concluiu Adolfo.
Aproveitamento
Para o professor Ivanildo, que comanda a equipe que atua no projeto É preciso saber viver, "a facilidade de dar aulas é muito favorável, porque eles aprendem rápido, principalmente os atletas especiais, que são nosso principal público-alvo. É prazeroso participar do projeto", ressaltou o mestre do karatê, que trabalha como voluntário. E Ivanildo salientou que "seu trabalho voluntário faz com que os alunos se dediquem nos treinos. Eles dizem: ´Professor, o senhor trabalha de graça pra gente, então vamos retribuir conquistando medalhas para o senhor´".
Saiba mais
Colaboradores
Além do professor Ivanildo, que coordena as aulas do projeto É preciso saber viver, atuam como colaboradores os professores Agamenon Lima, Cristian Soares e Francisco Soares, ambos irmãos de Ivanildo

Equipamentos
Para receber os alunos com necessidades especiais no projeto foi adquirido um tatame zero bala por 3,6 mil reais

Locais
Todos os alunos que participam do projeto idealizado por Adolfo Aguiar residem no município de Pacajus e a maioria é oriunda de famílias carentes

Contribuição
A prefeitura de Pacajus colabora com o projeto É preciso saber viver, mas os parceiros Adolfo e Ivanildo esperam sensibilizar o secretário Ferruccio Feitosa, da Secretaria do Esporte do Estado (Sesporte), principalmente na cessão do ginásio da cidade para a realização de um campeonato no dia 30/05


http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=731937

Inovações para pessoas com deficiência terão R$ 10 milhões.

FINEP acaba de lançar um edital para apoiar projetos de desenvolvimento de inovações para inclusão social de pessoas com deficência. Os R$ 10 milhões em recursos não reembolsáveis (que não precisam ser devolvidos) serão aplicados em tecnologias que tragam melhoria de vida e autonomia e que facilitem o diagnóstico precoce, tratamento, reabilitação e prevenção de deficiências física, auditiva, visual, intelectual e múltipla.

As propostas devem ser enviadas até 19 de março e devem trazer simplicidade e independência às atividades da vida diária desse público específico. Podem se candidatar, por exemplo, tecnologias inovadoras para promover a melhoria da acessibilidade aos serviços de transporte e instalações prediais, ou ainda para facilitar o uso dos meios de informação e comunicação, entre outras.
O executor do projeto deve ser uma instituição científica e tecnológica pública ou privada sem fins lucrativos, que pode ter outros parceiros e financiadores. O prazo de execução do projeto deverá ser de até 24 meses.
Dos recursos financeiros a serem concedidos, 30% deverão ser aplicados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Caso o valor total das propostas selecionadas para aprovação oriundas dessas regiões seja inferior a este percentual, os recursos não aplicados serão automaticamente transferidos às propostas com melhor classificação de outras regiões.

Edital: http://www.finep.gov.br//fundos_setoriais/acao_transversal/editais/2010%20Tecnologia%20Assistiva%20V.Final.pdf

http://www.finep.gov.br/

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Incrições para o Prêmio Sentidos terminam dia 12/02.

Valorizar as conquistas e superações de pessoas com deficiência, dando visibilidade a seus projetos e histórias de vida. Esse é o principal objetivo do Premio Sentidos, uma iniciativa da Sentidos, AVAPE e Instituto Ressoar.
Inicialmente as inscrições para esta terceira edição do Prêmio seriam encerradas no último dia 31 de dezembro. Tendo em vista uma grande procura nos últimos dias, a Comissão Organizadora decidiu prorrogar o prazo até o dia 12 de fevereiro. Se você conhece alguém que tenha uma história que precisa ser conhecida de todo o público, a oportunidade está aberta mais uma vez. Mesmo se você participou da edição de 2008, tendo sido finalista, premiado ou não, você pode se inscrever novamente. E não é necessário se inscrever na mesma categoria, você pode escolher outra se achar mais adequado para o seu caso.
O cronograma que passa a valer é o seguinte:


Encerramento das inscrições: 12 de fevereiro de 2010
Seleção dos 10 finalistas: 15 a 28 de fevereiro de 2010
Divulgação dos 10 finalistas: 01 de março de 2010
Seleção dos 3 finalistas: 01 a 15 de março de 2010
Divulgação dos 3 finalistas: 16 de março de 2010
Evento de premiação: Abril de 2010

O regulamento desta terceira edição permanece praticamente o mesmo, apenas com a inclusão de uma categoria em que o público indicará uma pessoa com deficiência para receber um prêmio como destaque e um profissional que atue diretamente na promoção da inclusão.

http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=13381&canal=ligado

Quer se inscrever? Clique aqui: http://sentidos.uol.com.br/premiosentidos2009/

Projeto "Trilhando caminhos da inclusão escolar em Palmeira dos Índios/AL" se prepara para retomar atividades.

Hoje a equipe do "Trilhando", que possui como coordenadoras Lidiane Ramos e Danielle da Nóbrega (dá uma olhada no Lattes dessas pessoas depois que terminar de ler esse post) teve a primeira reunião do ano. Estavam presentes as coordenadoras, euzinha, Lidiane Freitas(bolsita e graduanda em Psicologia) e Alysson(tb graduando em Psicologia, olha o twitter dele: ALYCAVAL). Foram definidos os últimos passos para fechar o relatório com os resultados do trabalho feito ano passado: o perfil de como anda a inclusão escolar nas escolas públicas (municipais e estaduais) em Palmeira dos Índios e os grupos de estudos com os professores das duas escolas que acompanhamos. A novidade...ou melhor, a ÓTIMA novidade é que provavelmente teremos grupos de estudos em mais duas escolas, além de aprofundar o trabalho nas escolas que iniciamos ano passado. A previsão é de que os encontros nas escolas comecem em abril, vamos trabalhar para isso. Felizzzz por recomeçar...prosseguir...FELIZ!

Governo do Estado de Alagoas lança programa para atender pessoas com deficiência.

Governador doa cadeiras e lança Prodef, que pretende garantir atenção integral à saúde das pessoas com deficiência e contribuir para a melhoria das condições de autonomia e mobilidade dos cadeirantes.

O governo do Estado lançou nesta quarta-feira (30) o programa estratégico Prodef, que vai garantir saúde e cidadania às pessoas com deficiência, abordando quatro eixos fundamentais, como: inclusão social, prevenção, assistência e acessibilidade.
O governador Teotonio Vilela Filho e o secretário da Saúde, Herbert Motta, entregaram 637 cadeiras de rodas, sendo 500 simples e 137 adaptadas para as pessoas com deficiência.

A solenidade, que foi realizada no auditório do Palácio República dos Palmares, contou a participação do vice-governador, José Wanderley Neto, de familiares dos deficientes, políticos e representantes de instituições que cuidam de pessoas com deficiência em Alagoas.
O governador anunciou que o Estado irá disponibilizar recursos no orçamento para as pessoas com deficiência e para as entidades que cuidam deles em Alagoas. “Nossa meta é prestar assistência a todas as pessoas com deficiência e que as políticas públicas sejam voltadas para atender as necessidades de todos alagoanos”, declarou o governador.
O Prodef — O secretário da Saúde, Herbert Motta, apresentou o Prodef, que é um dos programas prioritários e estratégicos do governo para garantir atenção integral à saúde das pessoas com deficiência, promover a redução da incidência de deficiências, contribuir para a melhoria das condições de autonomia e mobilidade das pessoas com deficiência e favorecer a inclusão social.

“Este programa vem ressaltar o direito das pessoas com deficiência e oferecer oportunidades idênticas às dos demais cidadãos, bem como o de usufruir em condições de igualdade das melhorias nas condições de vida e de saúde”, afirmou Motta. Ele destacou que, no Brasil, 24,6 milhões de pessoas possuem algum tipo de incapacidade ou deficiência e que, em Alagoas, este percentual é de 16,10%.
Herbert Motta disse ainda que o Prodef visa apoiar a melhoria e a implementação dos serviços de reabilitação nos seus diferentes níveis de atenção; garantir a criação de 12 leitos hospitalares de reabilitação para assistência integral à pessoa com deficiência no HGE; conceder cadeiras de rodas simples e adaptadas e ainda disponibilizar órteses e próteses que não estão inclusas no recurso federal.

http://www.saude.al.gov.br/governolanaprogramaparaatenderpessoascomdeficincia-30-12-2009

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Pessoas com deficiência ganham esteira de acesso à praia e cadeira flutuante para o mar.

Projeto “Praia para Todos” começou na Barra e vai ser itinerante. Iniciativa é da ONG Espaço Novo Ser e funciona aos domingos, no Rio.
A praia é conhecida pelos cariocas como o local mais democrático da cidade. Mas as pessoas com deficiência física, principalmente os cadeirantes, não têm acesso facilitado à areia nem ao mar. Neste domingo (24) foi dado mais um passo para essa inclusão social: o projeto “Praia para todos”, foi lançado no Posto 3 da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, com diversas atividades adaptadas.
A principal transformação – uma iniciativa da ONG Espaço Novo Ser, com apoio da subprefeitura da Barra e de patrocinadores - é uma esteira especial, de 30 metros, feita de fibra de plástico, que vai do calçadão às tendas na areia, o que permite a passagem da cadeira de rodas. Além disso, a chamada “cadeira anfíbia” leva a pessoa com deficiência ao mar e ainda flutua na água. Nas duas tendas montadas, trabalham cerca de 30 profissionais, entre professores de educação física, fisioterapeutas, estagiários e voluntários. O “Praia para Todos” funciona somente aos domingos, das 9h às 14h.
O idealizador do projeto é o biólogo Ricardo Gonzalez Rocha Souza, que é cadeirante. Ele sofreu um acidente de carro em 1997 e contou que desde então busca novidades em acessibilidade no mundo. “Eu frequentava exatamente essa praia, pegava onda aqui. Depois do acidente, eu vinha à praia, mas só no calçadão. A praia adaptada é um sonho virando realidade”, disse.
Prancha de surf adaptada pelo surfista Rico de Souza, mais vagas de estacionamento reservadas, rampas de acesso nas vias, sinalização sonora e até piso tátil para as pessoas com deficiência visual fazem parte da infraestrutura montada pelo projeto. Quando chegam à tenda, as pessoas com deficiência têm disponíveis atividades como surf, vôlei sentado, frescobol, peteca e o banho de piscina assistido, planejado para as crianças.
“O cara chega aqui, tem a cadeira anfíbia. Cansou, vai jogar vôlei; enjoou, vai surfar, vai jogar frescobol, o cara tem diversão toda hora”, destacou o cadeirante Fábio Fernandes, um dos organizadores do “Praia para Todos” e estudante de Direito.
O pequeno João Pedro, de 2 anos e 10 meses, tem uma doença rara, a leucodistrofia, que afeta o sistema nervoso central. A mãe dele, a dona-de-casa Nínive Oliveira Ferreira, contou que veio de Realengo e agora pode aproveitar a praia tranquila. João Pedro não queria sair da piscina, onde ficou com uma profissional. “Para quem vive o problema, a gente sabe o tamanho da importância desse projeto. Antes eu só vinha do calçadão pra cima, eu não tinha como levar ele no mar ou na areia. É um projeto brilhante, espero que tenham outras iniciativas, porque o acesso é muito pouco”, disse.
O subprefeito da Barra da Tijuca, Tiago Mohamed, afirmou que está aberto a fazer as mesmas mudanças no Recreio. “O que a gente fez aqui é pouco perto do benefício que isso traz para eles. As pessoas com deficiência sempre estiveram excluídas desse espaço”, declarou ele.

O projeto é itinerante. Na Barra, vai ficar até o dia 28 de março. Depois, segue para Copacabana, na Zona Sul, e fica até o dia 25 de abril. Em seguida vai para a praia de Ipanema, do dia 2 ao dia 16 de maio. Por fim, o “Praia para Todos” vai para o Piscinão de Ramos, no subúrbio do Rio, do dia 23 ao dia 3 de maio.
A intenção dos organizadores é entregar um relatório de toda a estrutura para a Prefeitura do Rio, com o objetivo de que seja montado pelo menos um posto adaptado em cada praia da cidade e que ele seja fixo.

Fonte: A begala legal

Fotógrafa de modelos com deficiência seleciona paraibanas para desfile.

A convite do Programa Estadual de Políticas para Mulheres (PEPM), a fotógrafa paulista Kica de Castro, especializada em fotografia de pessoas com deficiência, esteve em João Pessoa para selecionar as modelos paraibanas que participarão do desfile inclusivo “a diversidade na passarela”, a ser realizado no dia 08 de março, durante o I Círculo de Arte e Cultura. O evento acontecerá no Espaço Cultural e integra a programação comemorativa ao Dia Internacional da Mulher, promovido pelo Governo do Estado, através do Programa Estadual de Políticas para Mulheres, em parceria com Prefeituras municipais e organizações sociais.

A fotógrafa esteve, no final de semana, em uma reunião no Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad) para conversar com algumas pessoas com deficiência e dar início à seleção das mulheres que participarão do desfile. “Será uma forma de chamarmos a atenção da sociedade para a capacidade e a beleza das mulheres com deficiência, contribuindo com o fim do preconceito e convidando a sociedade a abrir mais espaço para essas pessoas”, explicou a gerente do PEPM, Douraci Vieira, lembrando que João Pessoa está entre as cidades do país com maior número de pessoas com deficiência, proporcionalmente ao tamanho da população.
Kica de Castro está na organização do desfile, que também contará com a participação de modelos nacionais e internacionais na passarela, fazendo uso de equipamentos ortopédicos, a exemplo de cadeiras de rodas ou muletas. Durante o evento, haverá ainda uma exposição fotográfica, também tendo como modelos mulheres com deficiência, algumas delas paraibanas, convidadas pela fotógrafa durante sua visita ao Estado.
“É importante a sociedade compreender que as pessoas com deficiência também são consumidoras e podem fazer parte do mercado publicitário, trabalhar como modelo. Esse evento começa a ampliar os horizontes nesse sentido, aqui na Paraíba”, explicou a fotógrafa, que há nove anos dirige a agência de modelos que leva o seu nome, em São Paulo.

Fonte: Deficientealerta.blogspot.com

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Tribuna de advogados da 1ª Turma do STF é adaptada para deficientes físicos.

Por iniciativa do ministro Carlos Ayres Britto, a tribuna da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) foi adaptada aos deficientes físicos, em especial àqueles que utilizam cadeira de rodas. A reforma ocorreu de modo urgente nas férias forenses para que a modificação sugerida pelo ministro Ayres Britto fosse concluída a tempo da realização da primeira sessão da Turma em 2010.
O presidente da Primeira Turma, Ricardo Lewandowski, observou que houve uma alteração no formato e na própria maneira de acessar a tribuna. "O Supremo Tribunal teria que dar o exemplo como de fato deu. Eu louvo a iniciativa de vossa excelência [ministro Carlos Ayres Britto]", completou Lewandowski. O ministro Marco Aurélio também considerou que "é salutar, sob todos os títulos, a iniciativa".
"Estamos vivendo, cada vez mais, uma época de efetividade constitucional e o fato é que os portadores de deficiência receberam da Constituição um tratamento especial", disse o ministro Carlos Ayres Britto, que teve a ideia da mudança. "Nós teríamos que viabilizar aos advogados essa condição de assomar a tribuna a despeito da sua deficiência física e é viável isso", disse Ayres Britto.
Ele revelou que a motivação ocorreu durante a penúltima sessão da 1ª Turma, realizada no ano passado. A ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha lembrou que na ocasião, um procurador da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e professor da Universidade Federal daquele estado, fez a defesa ao lado da tribuna pela impossibilidade de fazer no local de praxe.


TV Justiça

Fonte: http://www.deficiente.com.br/

Onde está a perfeição?

Existia uma escola que se dedicava ao ensino de crianças deficientes. Alguma dessas crianças permaneciam ali por toda a sua vida escolar, enquanto outras podiam ser educadas em escolas normais. Em um jantar beneficente dessa escola, o pai de uma criança fez um discurso que jamais seria esquecido pelos que estavam presentes.
Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, clamou ele: Onde está a perfeição em meu filho José? Pois tudo o que Deus faz é feito com perfeição!
Mas meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem. Meu filho não pode se lembrar de fatos e números como as outras crianças. Onde está a perfeição de Deus?
A audiência estava chocada, sofrida pela angústia do pai e paralisada pela pergunta crucial.
Eu acredito, o pai respondeu, que quando Deus traz uma criança assim no mundo, a perfeição que ele busca está no modo como as pessoas reagem a esta criança.
Ele contou então a seguinte história sobre o seu filho José.
Uma tarde José e eu pai caminhávamos por um parque onde alguns meninos que José conhecia estavam jogando futebol. José perguntou: Pai você acha que eles me deixarão jogar?
Eu sabia que meu filho não era apto para esportes e que a maioria dos meninos não o queriam no time deles. Mas entendi que se o meu filho fosse escolhido para jogar, isto lhe daria uma sensação de participação, de autoconfiança e de utilidade.
Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se José poderia jogar. O menino deu uma olhada ao redor procurando pela aprovação dos seus companheiros de time. Não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade em suas próprias mãos e disse "Nós estamos perdendo por 3 a 0 e o jogo está no segundo tempo. Eu acho que ele pode entrar e tentar jogar por nosso time ".
Fiquei emocionado com esta atitude e quando José abriu um grande sorriso não pude conter as minhas lágrimas. Pediram então a José para vestir o uniforme do time e jogar.
Aos poucos minutos, o time de José marcou o primeiro gol mas ainda estavam perdendo por 3 a 1. Minutos depois, o time de José marcou novamente dois gols e agora o marcador estava 3 a 3.
Logo após, um atacante do time de José sofreu um pênalti e o capitão do time (que era o menino que o tinha aceito para jogar) o escalou para bater a falta!
O time deixaria José bater a falta nestas circunstancias e jogar fora a chance de ganhar o jogo?
Surpreendentemente, tinha sido dada a aprovação à José. Todo o mundo sabia que era quase impossível que ele marca-se o gol porque José nem mesmo sabia chutar direito, nem mesmo correr bem era possível!
Porém, quando José tomou posição, o goleiro do time adversário se moveu alguns passos, num gesto de extrema autoconfiança e desdém para com José.
Todo o mundo começou a gritar: José, José, José, José!
José olhou a bola, olhou depois para o goleiro adversário e vacilante e cheio de medo, correu desajeitadamente para chutar, com os olhos arregalados e assustados.
Pareceu-lhe uma eternidade até que ele alcançasse a bola com seus pés. Neste instante fechou seus olhos e chutou com toda a sua força e escutou uma enorme gritaria de todo o público que assistia ao jogo!
Quando José abriu seus olhos, não podia acreditar no que estava vendo: a bola estava no fundo da rede!!!!
José correu para pegar a bola e todos os meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido um grande jogo ou um campeonato.
"Aquele dia," disse o pai docemente e com lágrimas caindo sobre sua face, "todos esses meninos alcançaram o nível da perfeição de Deus".
E continuou o pai a dizer:
Engraçado como isto é tão verdadeiro e envergonha a todos nós! Engraçado como se pode enviar mil piadas por e-mail e elas se espalharem como fogo, mas quando você começa a enviar mensagens sobre algo bom, as pessoas pensam duas vezes em compartilhá-las. Engraçado como a indecência, as coisas grotescas, vulgares e obscenas cruzam livremente o ciberespaço, mas quando você for contar esta estória, vocês pensaram duas vezes em faze-lo, porque vocês não estarão seguros se a pessoa que lhes está escutando vai acreditar.
Engraçado como uma pessoa pode se preocupar mais sobre o que as outras pessoas pensem dela do que o que Deus pensa dela. Engraçado não é?
Entretanto algumas pessoas não se preocupam com as outras - só com elas próprias! Mas existem algumas poucas pessoas que se preocupam com as outras, e este foi o caso do menino que deixou jogar a meu filho, que lhe deu a chance de bater aquela falta, que acreditou nele, apesar de ele não ser normal como as outras crianças!
Vamos todos ter a esperança de que nós podemos fazer a vida um pouco melhor para pessoas que não estão tão bem quanto nós. Vamos lutar por fazer alguém acreditar nele mesmo e que tudo pode ser realizado!!!

http://www.netmarkt.com.br/mensagens2002/1491.html

Técnicos do Planejamento apresentam projeto de requalificação do Centro e da Praça Deodoro para Comissão de Acessibilidade.

Nesta sexta-feira (5) a equipe técnica da Secretaria Municipal de Planejamento apresenta na sede da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas – Adefal, a partir das 9h o projeto de requalificação do Centro de Maceió e da Praça Marechal Deodoro da Fonseca. A apresentação tem como objetivo a realização de um amplo debate sobre os aspectos de acessibilidade previstos no projeto, como também pontuar as falhas identificadas durante a visita da Comissão de Acessibilidade realizada na semana passada no centro da Cidade.

A Comissão de Acessibilidade é composta por integrantes das secretarias municipais de Planejamento, Infra-Estrutura e Controle e Convívio Urbano, e conta ainda com a participação de representantes dos conselhos municipais do idoso e da pessoa com deficiência, da presidente da Comissão Permanente de Assuntos Urbanos da Câmara Municipal de Maceió, vereadora Roseane Cavalcante (PTdoB) e surgiu com a missão de fazer valer o que determina a legislação federal no tocante ao direito à acessibilidade.

A principal incentivadora desta Comissão, vereadora Roseane Cavalcante (Conhecida Rosinha da Adefal) destaca a iniciativa como uma forma de unir forças para um mesmo ideal. “É muito positivo ver a interação da sociedade, dos membros do Executivo e das entidades de classes nessa luta. Hoje a bandeira da acessibilidade já toma conta de muitos e isso é um grande avanço”, destacou a vereadora.

http://adefal.org/?pagina=noticias&id=150

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Maceió ganha a primeira jangada acessível do Brasil.

Projeto é uma conquista para os portadores de necessidades especiais.
A primeira jangada acessível do Brasil partiu para o mar da Pajuçara nesta quarta-feira (dia 3), às 11h, rumo às piscinas naturais. A bordo da embarcação, os alagoanos Luiz Cavalcante e José Batista, cadeirantes que, pela primeira vez, tiveram a oportunidade de conhecer o maior cartão postal da capital alagoana, com segurança e conforto.


“Estou emocionado em conhecer as piscinas naturais, e mais ainda porque os portadores de necessidades especiais agora contam com uma jangada adaptada para acesso ao lazer”, explicou Batista.

O projeto da Jangada Acessível, desenvolvido pelo arquiteto Jorge Luiz, foi idealizado dentro da disciplina de Ergonomia, que disponibiliza ferramentas metodológicas para o desenvolvimento do projeto, que também conta com apoio logístico da Secretaria Municipal de Promoção do Turismo (Semptur), da Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU) e da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal).

O presidente da Adefal, Luiz Carlos Santana, considerou que o projeto é uma conquista de cidadania. “As piscinas naturais são conhecidas nacionalmente, e agora, com esse equipamento, tornam-se acessíveis também para os portadores de necessidades especiais, que têm mais essa opção de lazer”, disse Luiz Carlos. Segundo ele, o apoio da Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Turismo, foi essencial para dar o suporte legal ao projeto. “Nossa próxima tarefa é conseguir novos parceiros para construir mais três jangadas”, disse ele.

A turista carioca Luiza Cantuário, que fazia o passeio às piscinas pela terceira vez com seus filhos, considerou o projeto da jangada fantástico. “Quando chegar ao Rio de Janeiro, vou mostrar fotos da jangada acessível de Maceió na escola. Seria ótimo que na minha cidade também tivesse uma jangada assim para democratizar o lazer”, disse Luíza.

Foi o pescador e carpinteiro Sidney Cícero da Silva, conhecido como Dinho, quem construiu a jangada, e ele levou a família para conferir o resultado. “Antes, muitos deficientes tinham medo de fazer o passeio. Em alguns casos era preciso amarrar a cadeira no barco. Agora eles fazem o passeio na sua própria cadeira, com segurança”, diz ele.
Para a secretária Claudia Pessôa, da Semptur, a jangada acessível é uma conquista para os portadores de necessidades especiais. “Estão de parabéns todos os que contribuíram com esse projeto, pelo sucesso da jangada acessível, que foi noticia até em sites nos EUA”, disse ela.
A jangada acessível tem 1,90 de comprimento e 2,50 de largura e pode comportar até dois deficientes físicos com a cadeira de rodas, com acompanhante. Na construção da jangada foram utilizadas as madeiras de pequi, jaqueira, maçaranduba e igapó.
 
http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=195389
 
Quanto mais gente comprometida em tornar acessíveis "pequenos detalhes" da vida cotidiana maior o passo para extrair a inclusão dos sonhos e materiarizá-la... (Thaís)
 

Casa de Cultura de Expressão Visuo-gestual quer divulgar língua de sinais brasileira

Foi criada no final do ano passado a Casa de Cultura de Expressão Visuo-gestual Miralles, que funcionará no Espaço Cultural, juntamente com as demais Casas de Cultura. A nova Casa de Cultura tem por objetivo a difusão da língua de sinais brasileira e a cultura da comunidade surda para a comunidade em geral e para todos os interessados da universidade.


A criação da nova Casa de Cultura foi aprovada por unanimidade pela Câmara de Extensão das Casas de Cultura e pela Faculdade de Letras. Uma iniciativa do professor Daniel Paes de Albuquerque, coordenador dos trabalhos e também professor de alemão, recentemente aprovado em concurso público como professor efetivo de língua de sinais brasileira. “O conhecimento de todos os elementos pertinentes a essa língua são o alicerce cultural das comunidades surdas do país e o instrumento inegável e indispensável para a realização democrática da inclusão social dos surdos”, explica o professor.

O início das matrículas está previsto ainda para este semestre, a depender de um espaço físico apropriado para este novo trabalho de extensão da Ufal, possivelmente, na antiga sala da Copeve, que está de mudança para o novo prédio, já inaugurado no Campus.

A CCEV-Miralles oferecerá cursos de Libras em três níveis: inicial, intermediário e avançado. As turmas terão um número limitado de até 20 alunos.

O aprendizado da língua brasileira de sinais tem sido obrigatório em todas as licenciaturas da Ufal desde aprovação da lei 10.436 de 24 de abril de 2002 e do decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que a regulamenta.

“O propósito principal é preparar o futuro docente para o processo de inclusão social de alunos surdos na rede regular de ensino, rompendo as barreiras da comunicação e desfazendo preconceitos ainda existentes, melhorando o relacionamento entre professor e aluno, no processo ensino-aprendizagem”, explica Daniel Paes.

A Casa de Cultura de Expressão Visuo-gestual Miralles vai desenvolver as seguintes atividades: realizar estudos e estimular a difusão da libras através de cursos periódicos; realizar pesquisas sobre outras línguas de sinais; difundir a língua de sinais brasileira a todos aqueles que estejam interessados em aprender essa modalidade de língua gestual-visual; organizar e realizar cursos de língua de sinais e promover estudos extensivos, pertinentes aos vários tipos de comunicação utilizados por surdos e surdocegos.

“A CCEV-Miralles, como um trabalho de extensão da Universidade, firma mais um compromisso da Ufal com todos aqueles que farão parte desse processo e com a sociedade em geral, promovendo também um trabalho de conscientização na comunidade em geral sobre os surdos e sua forma peculiar de comunicação”, conclui o coordenador.

http://www.ufal.edu.br/ufal/noticias/2010/01/casa-de-cultura-de-expressao-visuo-gestual-quer-divulgar-lingua-de-sinais-brasileira

Já fiz curso de LIBRAS. Fantástico! Aprendi um nova maneira de dizer: INCLUSÃO! (Thaís)